Compra-se ingresso

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Uma família de mexicanos improvisou uma lojinha perto do Castelão. Eram sombreros, cornetas, bandeiras, violões e até tequila estendidos sobre um gramado antes do acesso ao estádio. O objetivo era fazer dinheiro para comprar os dois ingressos que faltavam para botar a família inteira para dentro do estádio. Os preços eram tabelados. O sombrero, por exemplo, saía por R$ 50 (de palha) e R$ 100 (dos mariachis).

Vende-se ingresso

Cambistas circulavam livremente pela zona de exclusão da Arena Castelão. Um ingresso para o jogo de ontem, no mercado paralelo, era vendido por cerca de R$ 2,5 mil. E tinha comprador interessado.

Na minha mão é mais barato

Outro relaxamento da zona de exclusão foi para vendedores ambulantes. Com suas caixas de isopor, eles vendiam água e cerveja de marcas concorrentes das patrocinadoras da Copa por até 50% menos do que o preço das lanchonetes do estádio.

Bicitáxi

A distância de três quilômetros entre o limite da zona de exclusão e a porta do estádio rendeu um lucro extra aos moradores da região. Garotos cobravam R$ 5 para dar carona de bicicleta aos torcedores. Era o mesmo preço de uma lugar em charretes movidas a pedaladas em que era possível levar até cinco pessoas.

Chaves eterno

Em alguns momentos, circular pelo Castelão era como estar na Vila do Chaves. Um torcedor vestido como o personagem que se esconde no barril procurava alguém que lhe vendesse ingressos. Muitos outros se vestiam de Chapolin Colorado. E na arquibancada estava o ator Edgar Vives, o legítimo Senhor Barriga.

Déja vu

Cerca de 500 pessoas protestaram contra a Copa no início da tarde, na beira de zona de exclusão do Castelão. Embora com muito menos gente do que os 50 mil da partida da Copa das Confederações, a manifestação teve o mesmo desfecho: confronto com a polícia e vários detidos, 24 no total.

Prévia e premonição

Um pedaço de grama próximo ao Castelão virou palco de uma preliminar improvisada de Brasil x México. Com traves de madeira e pés descalços, meninos jogaram uma pelada animada. Um time tinha um "Neymar Jr"; o outro, dois mexicanos. A coluna acompanhou cinco minutos do bate-bola (foto) e… nada de gol.

Zona sem exclusão

Na saída de Irã x Nigéria, uma van com duas jovens vestidas com pequeninos shorts e top com a bandeira brasileira parou na Rua Engenheiros Rebouças, quase em frente à Arena da Baixada. As duas abordavam turistas nigerianos para convidá-los a conhecer uma casa noturna da cidade. Os nigerianos, que não entendiam o que as jovens falavam, compreendiam qual era convite feito pelas moças e largavam gargalhadas quando recebiam os panfletos.

Copa das Copas

O Mundial de 2014 fechou a primeira rodada com números expressivos de gol e público. A média de gols (3,06) é a melhor desde a Copa de 58. A de público (47.757) é a quarta maior da história.

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