• Carregando...

É apenas questão de tempo o acesso do Coritiba e a queda do Paraná. Enquanto se empenham para confirmar e evitar o inevitável, coxas-brancas e paranistas já devem olhar com atenção para 2008.

No Alto da Glória, a situação é menos delicada, embora o desafio seja duro. Em cinco anos de pontos corridos, apenas dois times, o Palmeiras de 2004 e o Grêmio de 2006, não tiveram de lutar contra o rebaixamento no ano de retorno à elite. Dos 12 promovidos neste período, 4 voltaram imediatamente ao limbo. Outros três (Sport, Atlético-MG e Náutico) ainda correm o risco de nem esquentar lugar na Série A.

Reflexo do impacto técnico e financeiro da estada na B. O Coritiba, por exemplo, fechou 2005 com superávit de R$ 19 milhões. Ano passado, o déficit ficou na casa de R$ 11 milhões. A perspectiva para essa temporada também é de fechar no vermelho.

Salvo a realização de negociações altamente lucrativas ou um desempenho de excelência em campo, o Alviverde precisará de pelo menos dois anos para voltar a ter um balanço positivo. É uma carga muito pesada para se levar à Primeira Divisão. A venda de pelo menos um "piá do Alto da Glória" será inevitável para equilibrar o caixa. Sem falar na necessidade de formar um time mais competitivo. Este que sobra na Série B provavelmente passaria o mesmo sufoco que o Náutico na elite.

Na Vila Capanema, o desafio é mais difícil não apenas pela retração financeira e de prestígio que é inerente à Segundona. A estrutura paranista se mostra cada vez mais apodrecida. Miranda encabeçava as atividades que sucatearam o Tricolor, mas é ingenuidade pensar que o seu afastamento resolve todos os problemas.

Prova disso é a troca recente da penhora da receita da venda de Josiel pela sede social da Kennedy, como garantia de pagamento a Ilan. Josiel – pelo menos até onde se sabe – é metade do clube, metade do Grupo de Investimento (GI), que conta com dirigentes do Tricolor. A sede é inteira do clube. Entre o patrimônio dos cartolas e o da associação, preferiram preservar o próprio bolso. Mais sintomático, impossível. Se não fizer uma limpeza geral na sua diretoria, periga o Tricolor seguir o caminho de Paysandu, Criciúma, Guarani e Vitória, que foram da Série A para a C com apenas um ano de escala na B.

Kimi, o justiceiro

Ninguém notou Kimi Raikkonen em meio ao ufanismo brasileiro em torno de Felipe Massa ou à guerra da McLaren. Mas o finlandês comprovou sua condição de um dos pilotos mais talentosos da F-1 atual. Genial nas últimas sete corridas (quatro vitórias, dois segundos e um terceiro lugar), fez a justiça que a FIA não teve coragem de fazer: "puniu" na pista Hamilton e Alonso pelo benefício evidente que a dupla teve no caso de espionagem.

Agora, terá permissão da Ferrari para fazer o que mais gosta: encher a cara. Engov, caipirinha e glicose para Kimi. Ele merece.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]