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Será o quinto Atletiba do ano e pela quinta vez o Coritiba surge como favorito. Nos quatro duelos anteriores, o status era atribuído à escalação do sub-23 rubro-negro. Começou com uma distância enorme, no primeiro turno do Paranaense, e chegou à partida do título em um quase empate técnico.

O Coritiba é, mais uma vez, favorito. A distância na tabela referenda essa condição. O futebol apresentado pelos dois times, também. Mas há outros aspectos que deixam o cenário mais próximo do Atletiba do Dia das Mães.

O Atlético tem potencial para jogar mais do que tem apresentado. João Paulo ainda não fez uma grande partida. Everton desaba fisicamente no segundo tempo. A defesa, melhor posicionada, ficará menos vulnerável. A grande questão é quando esse potencial será revertido em futebol. E, principalmente, quem conseguirá isso.

Ricardo Drubscky foi embora sem conseguir. Vagner Mancini, que poderia desencadear esse processo pelo desejo que todo ser humano tem de impressionar chefe novo, ficará na zona de conforto do camarote. Se o resultado for bom, será atribuído aos ares trazidos pela sua chegada. Se for ruim, é resquício do trabalho anterior.

Alberto estará no banco. Até o momento, tem chamado mais atenção pelo descontrole na área técnica. Drubscky encheu sua bola depois de ser demitido. Falou que seu conhecimento tático é acima da média. O Atletiba será um bom teste.

A indefinição sobre como o Coritiba jogará sem Rafinha é outro ponto de aproximação. Será inevitável o Coxa oscilar até se acomodar em uma nova formação. É uma brecha suficiente para fazer a diferença em um clássico.

Quando é necessário recorrer a uma lupa e a chavões – "clássico é clássico" e afins –, fica evidente que há uma distância enorme entre dois rivais. O Coritiba tem um time arrumado. O Atlético, não. E ainda há Alex, um ponto de desequilíbrio em qualquer situação.

Obra

Boletim divulgado pela CAP S/A indica que a obra da Arena avançou apenas 3% em junho. É pouco. Em julho e agosto, o avanço precisa ser entre 8% e 10% para afastar qualquer fantasma das imediações da Baixada.

Paraná

Há três requisitos básicos para um time que quer subir: ter uma equipe equilibrada, um elenco numeroso/qualificado e pagar em dia. Dado Cavalcanti atingiu rapidamente o equilíbrio da equipe paranista. Com Moacir e Felipe Amorim, o elenco ganhou mais e melhores opções. Pagar em dia tem sido um desafio permanente no Tricolor, de longe o ponto mais difícil a ser cumprido. Nunca esteve tão ao alcance do Paraná o retorno à Série A.

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