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O Coritiba marcou seis gols contra o Marília. E nas seis comemorações os jogadores trocaram abraços e cumprimentos entre si, sem correr para a torcida. Uma pena.

Agindo assim, os atletas colocam no mesmo saco os torcedores que pagam ingresso para assistir a todos os jogos no Couto Pereira e os vândalos que sugam o clube em busca de vantagens e, como agradecimento, vão trocar sopapos com o time no aeroporto. O verdadeiro torcedor coxa-branca não merece ser tratado assim. E não merece ser representado pelo bando que foi ao Afonso Pena.

Se ficou mágoa da pancadaria de quarta-feira, o que é perfeitamente aceitável, os jogadores e a diretoria que prestem queixa contra quem agrediu a delegação. Todos podem ser identificados e encontrados facilmente. É a única reação que se espera, sob pena de parte do time ganhar a nada honrosa fama de mulher de malandro.

Apocalipse

A imbecilidade do bando que foi ao Afonso Pena na quarta-feira serviu de exemplo para uma facção do Santa Cruz, que foi "receber" a delegação após a derrota para o Botafogo. A Ponte Preta, como não viajou, foi perseguida por seus "fãs" no Moisés Lucarelli mesmo. O time do Palmeiras ficou feliz por não ser "recepcionado" no aeroporto após a derrota para o Grêmio. E o futebol brasileiro caminha firmemente para o seu apocalipse...

Gol contra

É muito estranha a inclusão de um documento adulterado entre as provas do Atlético no caso Aloísio. Se não foi o responsável pela falsificação, como assegurou a juíza do Trabalho Simone Galan de Figueiredo na sentença do dia 29 de setembro, o clube no mínimo erra ao não saber (ou dizer que não sabe) quem enviou o certificado de transferência internacional.

O mínimo que se espera de qualquer parte envolvida em um processo judicial é que ela tenha total segurança da veracidade e da procedência das provas que apresenta. O suposto desconhecimento é um gol contra inexplicável do departamento jurídico do clube, que já admitiu a repercussão ruim da apresentação de um documento adulterado para a imagem do Rubro-Negro.

Tempo perdido

Dagoberto passou as duas últimas temporadas praticamente inteiras parado, seja por contusão ou por causa da ação movida pelo Atlético para esticar seu contrato. Independentemente de quem tem razão quanto ao prazo de duração do contrato, é hora de clube e jogador agirem de uma maneira mais racional.

O Rubro-Negro deixou de fazer um belo negócio com o exterior ou, no mínimo, de contar com um talento capaz de fazer diferença no Brasileirão sem craque. O maior prejudicado, claro, é Dagoberto. Nesse período ele deixou de exercer sua profissão, realizar o sonho de jogar na Europa e perdeu a chance certa de participar do início da renovação promovida por Dunga na seleção.

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