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Na corrida de obstáculos que se transformou a Copa do Mundo em Curitiba, as maiores barreiras foram superadas com a passagem de Jérôme Valcke pela cidade. O secretário-geral da Fifa verbalizou o risco até então silencioso que havia de a Arena não ficar pronta a tempo e, assim, ser excluída, junto com o estado, da Copa do Mundo de 2014. O teto retrátil fica para depois do Mundial. Não faria diferença para a Copa e, considerando que a fatura de qualquer maneira cairia na mesa de Petraglia, o investimento pode esperar.

Ainda assim, algumas questões seguem pendentes. Respostas necessárias para os próximos meses: 1) O Atlético tem um plano B para o caso de não conseguir cobrir os R$ 35 milhões excedentes com o naming rights?; 2) Prefeitura, governo do estado e Atlético têm um plano B para o caso de a valorização do potencial construtivo não atingir os R$ 230 milhões mencionados por Petraglia?; 3) O processo de liberação do financiamento adicional do BNDES será tão longo quanto o de liberação do financiamento original?; 4) Prefeitura e governo do estado já atenderam as exigências do Tribunal de Contas do Estado para destravar a terceira parcela do financiamento já vigente?

São quatro questões de resposta aparentemente simples. Mas que são fundamentais para que a operação Copa do Mundo em Curitiba tenha o desfecho bem-sucedido que todos (COL, Atlético, Fifa, governo federal, prefeitura e estado) fizeram questão de desenhar ontem.

Uma dúvida

Enquanto era secretário municipal de Copa, Luiz de Carvalho cansou de repetir que a lei que regula a emissão de potencial construtivo era clara ao estipular um teto de R$ 123 milhões para as cotas empregadas na Arena da Baixada. Ontem, o atual secretário, Reginaldo Cordeiro, disse que a valorização das cotas com base no CUB é legal. O ex-secretário estava enganado? O ex-secretário deu um parecer conveniente da lei? A interpretação do atual secretário está incorreta? Palpite da coluna: alternativa B.

Freio no craque

Entre todos os jogadores do Paraná, Lúcio Flávio só esteve menos tempo em campo nesta Série B do que o goleiro Luís Carlos. Uma conta que chega agora, com a contusão do meia, uma ameaça à sua presença no confronto direto de sábado, contra o Sport. O Paraná abusou da sorte ao atender seguidamente o desejo do jogador de estar sempre em campo. Dado Cavalcanti é inteligente suficiente para absorver essa lição, não deixar que isso se repita na Vila Capanema ou na sua carreira. Às vezes é preciso ter peito de frear o craque.

Mercado verde

Uelliton é pior do que Willian. Welliton é muito melhor que Everton Costa. Bruno Peres é mediano, mas melhor ele do que não ter reserva para Victor Ferraz. Emerson no banco é mais problema do que solução. No balanço do mercado coxa-branca, o saldo é positivo.

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