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A Jabulani, a "bola da Copa", transformou-se na personagem da semana. Todo mundo "malhou" a coitada da Jabulani. Como se ela fosse culpada pelos fracassos que virão pela frente. Apenas uma vencerá, levantará a taça. Os demais vão dizer que foi a Jabulani.

Jabulani e vuvuzelas. Jeito africano de fazer o Mundial. A Copa vai começar e os jogadores deitaram falação sobre a bola. Os goleiros, os atacantes. Qualquer um que dava entrevista dizia que a bola seria um problema. An­­tigamente, nos velhos tempos da bola de capotão, sem marcas e sem grife, ninguém reclamava.

Vivemos os tempos da globalização e do marketing. A competição entre as marcas provoca esse tipo de critica. A última coisa que um jogador de futebol deveria falar mal é da bola, porque todos devem tudo o que tem a ela, a bola. Ora bolas! Ou não? Reclamar da bola, do gramado, da iluminação, da chuva, do sol... Desculpas e mais desculpas, todas esfarrapadas.

Os jogadores deveriam se preocupar com seu futebol, aquele que eles jogam. Esse sim é que preocupa. Temos 23 na lista de Dunga e muitos devem mesmo temer a bola. A falta de maior intimidade leva ao medo. À falta de confiança. E, aí é melhor culpar a bola, a maldita bola...

Kaká beijou a bola e foi o primeiro a fazer as pazes com a Jabulani. Jabulani fabricada pela empresa que patrocina Kaká. Coincidência? Não! Negócios. Entende? Perguntaria Pelé, com quem a bola teve mais intimidades em todos os tempos. É uma briga de produtos, grana, dinheiro. Maldito dinheiro.

Embalando

O Coritiba joga a decolagem em Santo André. Três vitórias seguidas e uma arrancada rumo ao retorno à Série A. Aliás, este é um jogo que aconteceu lá, na Série A, no ano passado. Nostálgico, portanto. Uma quarta vitória embala o time definitivamente, aumentando o grau de confiança no acesso para o período pós-Copa.

Embalará?

Uma vitória dramática, de virada, para espantar a crise. Foi assim na Arena, contra o Bota­­fogo. E, Vitória, é o nome do próximo obstáculo. Salvador, o local da partida, inspira o resultado, que livrará o time da tormenta da ZR nos 30 dias de sono tranqüilo durante o mundial.

Personagem: Ney Franco

É o nome preferido pelo Cruzeiro para o lugar de Adilson Batista, que pediu demissão no meio da semana.

A frase

"O projeto do Coritiba está acima de todas as coisas na minha carreira no momento", declarou Ney Franco, afirmando o propósito de terminar o ano onde está: no Coritiba.

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