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Não foi um 3 a 0 qualquer! Finalmente uma vitória convincente, da­­quelas de lavar a al­­ma e nos fazer acreditar que o so­­nho é possível. O Brasil atropelou o Chile. As providências divinas arrumaram o time. A saída de Felipe Melo foi a melhor no­­tícia. A bola rolou para frente e não para o lado. Ramires está fora e Felipe Melo deve voltar. E Elano? Dúvida cruel para Dunga.

O Brasil jogou solto e apresentou algo que a torcida esperava contra o Chile. Vimos alegria em campo. Mas há vitórias que po­­dem enganar. Vitórias que não são totalmente transparentes. O Chile venceu Honduras e Suíça na primeira fase, perdendo para a Espanha. Fez o mínimo que se po­­deria esperar. O mínimo que qualquer chileno esperaria.

Temos de ter calma ao classificar essa vitória como grande, para não exagerar nas suas di­­mensões. Vencemos porque era uma obrigação histórica. Ven­­ce­­mos por 3 a 0 porque sempre vencemos por 3 ou 4 a 0. A história mostra. Mostra que anormal se­­ria perdermos, sermos eliminados pelo Chile.

O caminho para o hexa segue escancarado à nossa frente. Ho­­landa, o maior perigo até a final, vem aí na sexta. Uruguai ou Ga­­na, logo depois. Quiseram os "deu­­ses da bola" que Argentina e Alemanha se cruzassem prematuramente. As manchetes po­­dem ter o clichê de "final antecipada" que não serão injustas. Pe­­lo que estão jogando nesta Co­­pa, mereciam a final.

O Brasil ainda precisa provar que está à altura do hexa. Precisa jogar como candidato de fato e di­­­­reito e não apenas como uma das grifes mundiais, daquelas que "sempre" são por causa da "tra­­di­­ção". Temos um grupo de­­ter­­mi­­nado, sob o controle de Dun­­ga, que reza na cartilha do treinador e que quer vencer. Te­­mos talento restrito a alguns poucos entre os 23 convocados e uma seleção que está longe de representar aquilo que a torcida sonha em ver.

Personagem: Robinho. Me­­lhor em campo, chegou à impressionante marca de oito gols contra o Chile, igualando-se a Pelé.

A frase: "Não é um time in­­ven­­cível", avaliou o técnico da Ho­­­­landa, Bert van Marwijk, ao se referir ao Brasil.

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