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"Momento crítico ou decisivo. Situação aflitiva. Conjuntura perigosa, situação anormal e grave. Momento grave, decisivo", define o dicionário Michaelis. E no futebol, como podemos definir uma crise?

Bem, no futebol basta um resultado, digamos, insatisfatório, e a crise se estabelece. É muito fácil. Estoura quase sempre no treinador. Sua saída é a solução de todos os problemas. Parece simples, mas não é! As crises nos times de futebol têm origens diversas e muitas vezes inexplicáveis. Pura birra da imprensa, da torcida, dos dirigentes.

A cultura brasileira nos leva a uma análise precipitada na maioria das ocasiões. Falta planejamento nos clubes, projeção dos resultados a serem alcançados e os objetivos de cada temporada. Sabemos que nos grandes clubes a cobrança é por títulos em toda competição. Uma exigência que nem sempre é cumprida. Vem a pressão e a crise é a consequência...

Veja o cenário atual e confira quantos times estão em crise pelo país afora! Vamos nos restringir ao nosso mercado. O Coritiba empatou no domingo e a torcida pediu as "cabeças" de Ivo e Jamelli. No Paraná já houve a mudança e após uma vitória sobre o rival Coritiba, derrota para o lanterna Rio Branco e as desconfianças voltando.

No Rio, o Flamengo empatou com o Tigres (???). Em São Paulo, Luxemburgo precisa se defender de uma suposta crise porque é último no Grupo 1 da Libertadores, apesar de liderar o Paulistão com folga. Celso Roth aguenta a pressão da torcida gremista.

Enfim, há cobranças pelos mais diversos pontos do Brasil por uma mesma razão: resultados insatisfatórios. Crise é uma palavra difícil de definir no futebol, um mundo à parte. E, mais difícil que defini-la, é solucioná-la.

Volante ou meia?

Dunga convocou a seleção para os jogos das Eliminatórias contra Equador e Peru e deixou Hernanes fora da lista. O jogador do São Paulo é o melhor do Brasil e insiste em afirmar que é "volante". Dunga justifica sua ausência colocando-o como "meia-atacante". Perde o Brasil, porque Hernanes teria um lugar como titular ou ele não joga mais que Felipe Melo, Gilberto Silva, Josué, Elano e Júlio Baptista?

Personagem: Ivo Wortmann

Após três jogos sem vitória a cobrança aumentou. Quando o treinador está "prestigiado" a saída é iminente e a queda quase inevitável. É a regra geral no futebol brasileiro. Situação de crise no Alto da Glória.

A frase

"Tivemos pelo menos três pênaltis não marcados", justificou o presidente do Coritiba, Jair Cirino, transferindo para a arbitragem de Antônio Denival de Morais a responsabilidade pelo empate com o Cianorte.

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