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Hoje começa a saga de Mano Menezes na seleção brasileira. Uma nova história será escrita no futebol nacional, pentacampeão do mundo. A proposta é renovar. Novos jogadores, valorizando um pouco mais o que jogamos por aqui. Nessa primeira lista temos caras do Santos, Corinthians, Grêmio, Atlético Mineiro, Botafogo e até do Avaí. Coisa rara nas gestões anteriores.

É um novo conceito. Mano Menezes é um sujeito polido, de fala tranquila, educado quando conversa. Mas o que interessa é como o Brasil vai jogar na Era Mano, que se inicia. O torcedor brasileiro acredita que o nosso futebol é o melhor do mundo. E este "melhor" significa o mais bonito de se ver. Gostamos de espetáculos, futebol arte.

Mas, afinal, o que é que muda com a estreia de Mano? Nada. Serão convocados inúmeros jogadores até 2014. Mano não terá uma base e será muito mais técnico do que treinador. Sim. Há uma diferença entre os conceitos. Vamos ao dicionário: técnico é "aquele que é perito ou versado numa atividade" e treinador é "profissional que treina ou dirige o treino nos esportes".

Mano não poderá treinar a seleção porque funciona assim: os jogadores são convocados, se apresentam três dias antes do jogo, jogam três dias depois da apresentação e Mano não consegue treiná-los durante esses três dias. E, para piorar, vamos ver uma lista diferente da outra a cada convocação.

Listas com nomes que nos farão desconfiar que o processo é mais de licitação do que de convocação. Jogadores que vestem a camisa da seleção para receber valorização no mercado, proporcionando oportunidade de negócios e que depois serão esquecidos, como se jamais tivessem existido.

Convocações sem sentido, que deixam no ar um mar dúvidas sobre os critérios para um atleta integrar o escrete nacional. O critério deveria ser "chamar os melhores", sempre, afinal é isso que o termo "seleção" sugere: selecionar os melhores.

Série B: O Coritiba joga mais uma em Join­­ville, contra o perigoso São Caeta­­no. Time bem armado, que toca a bola com rapidez e qualidade no passe. Boa defesa, meio de campo ágil e um atacante com alto poder de conclusão: Eduardo. Jogo duro!

Na Bahia, choque tricolor. Os baianos jogam no entusiasmo da torcida e pressionarão o tempo todo. Contra ataque é a estratégia do Paraná para vencer. O Bahia reuniu jogadores experientes e é comandado por Morais. Jogo duro, também.

Personagens: David Luiz e Ederson. Ilustres desconhecidos, estreiam na seleção brasileira bus­­cando reconhecimento.

A frase: "Ou dá uma definição imediata ou Curitiba vai ficar fora da Copa", foram as palavras de Rodrigo Paiva, diretor de co­­mu­­nicação do Comitê Orga­­nizador Local e da CBF, sobre a situação da Arena para 2014.

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