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Impressiona a discussão sobre o empate no futebol. Tivemos uma semana de empates significativos. Atlético e Grêmio, zero a zero. São Paulo e Coritiba, Palmeiras e Avaí, ambos, dois a dois. E aí, foi bom ou ruim para quem? O empate é observado por vários ângulos. Dos três em questão, foi melhor para Coritiba e Avaí, que "conquistaram" o resultado fora de casa, contra os dois primeiros da tabela.

Olhando sob o prisma dos adversários, péssimos resultados, principalmente para o Palmeiras, que poderia ter aberto sete pontos do rival, São Paulo. Os paulistas lutam pelo título e nenhum deles aproveitou o vacilo alheio. Ruim para os dois. Ricardo Gomes, técnico do São Paulo, avaliou que "o empate foi bom para o Palmeiras e não para o São Paulo, pois nós temos uma rodada a menos para tirar a diferença".

Tudo questão de ponto de vista. Na Arena, o zero a zero foi ruim para os dois. O Atlético esfriou o ânimo da torcida após os 3 a 1 no Corinthians no Pacaembu, e o Grêmio viu o sonho de lutar pela Libertadores começar a virar pesadelo, principalmente porque o Inter venceu e subiu na tabela. No sul é assim, o resultado do rival importa mais que o próprio, às vezes.

Então, caro leitor, empatar é bom ou ruim? Depende, né! De­­pende do lugar, do adversário, da situação no campeonato. No caso paranaense, o Coritiba até pode lamentar o empate, porque Mar­­cos Aurélio acertou um chute no travessão no último lance da partida e, ali, poderia ter mudado o curso da história. Por este ângulo, o empate foi ruim, mas pelo outro...

Centenário

Está chegando o dia histórico. Cem anos! O Coritiba é o maior vencedor do futebol paranaense. Campeão Brasileiro em 1985 e 33 vezes campeão estadual, além do Torneio do Povo, outro orgulho Coxa. Uma história que se confunde com a história do futebol paranaense, afinal o Coritiba estava lá, no primeiro jogo, em 1909.

O Coritiba reuniu em torno do clube uma nação apaixonada e vi­­brante, que merecia um presente de aniversário à altura de suas tradi­­ções. O terceiro lugar no Cam­­peonato Paranaense, 15.º no Bra­­si­­lei­­ro, semifinalista na Copa do Bra­sil e eliminação na primeira fa­­se da Sul-Americana são resultados frus­­trantes para o tamanho das promessas feitas pela diretoria Coxa.

Personagem: Marcelinho

Fez um gol olímpico em tempos de euforia olímpica no Brasil. Uma cobrança de escanteio perfeita e um gol de rara beleza. Marcelinho impressiona pela classe com que joga futebol.

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