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Hoje a seleção brasileira faz seu último amistoso antes da convocação final para a Copa. Dunga segue com o discurso antipressão e antissurpresas. As "viúvas" de Ronaldinho Gaúcho devem se calar, pois o choro será em vão, pelo que prega o treinador da seleção. Ronaldinho preferiu férias ao trabalho quando o emprego de Dunga balançava na Copa América e isso custou a convocação para o Mundial ao craque do Milan.

Dunga sempre foi um líder por onde passou e sabe que liderança se conquista com confiança. Optou por jogadores discutíveis mas, confiáveis sob o ponto de vista de grupo. Terá, como teve Felipão em 2002, uma "família" nas mãos. Jogadores que vivem sob o signo da vaidade estão fora dos planos e é nisso que Dunga baseia sua estratégia para vencer a Copa. Vai com um time modesto em relação aos craques, mas terá jogadores aplicados.

Com três anos e meio de carreira, carregando no currículo conquistas de peso como a Copa América e a Copa das Confe­­derações e o título simbólico das Eliminatórias. A pouca experiência na profissão não impediu que Dunga ganhasse a confiança de grande parte da torcida e da exigente imprensa nacional. Nos critérios pessoais do treinador, estamos prontos para a África do Sul 2010.

Conquistar o Hexa ou não? Dunga está certo ou errado? Sa­­­beremos na metade do ano. O que parece é que ele tem os pés fincados no chão. Ele não está preocupado em ter um time brilhante como os de 58, 62, 70 ou 82. Pragmático como Parreira, o time de Dunga será mais uma Seleção de 94, que venceu uma Copa nos pênaltis e jogando pelo resultado. Não esperem espetáculo do Brasil na África do Sul. O Brasil é a cara de seu treinador.

Contra a Irlanda, o Dia "D" de Dunga. O técnico pede uma despedida com vitória para aliviar a pressão dos próximos meses. As "vuvuzelas" verde e amarelas soprarão até o último momento por Ronaldinho Gaúcho, Ney­­mar, Ronaldo, Roberto Carlos e qualquer outro que esteja jogando bem pelo mundo afora. Dunga não quer conversa e se irrita com as especulações, tudo em nome do grupo que ele próprio fechou.

Personagem: Grafite

Convocado para o lugar de Luís Fabiano, cortado por contusão, o atacante do Wolfsburg esteve ausente de todo o ciclo de trabalho de Dunga, contrariando a filosofia do treinador. Grafite sabe que suas chances de ir à Copa são remotas, mas pelo menos neste instante existe.

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