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A Copa do Mundo está chegando. A África do Sul será o país do futebol a partir de 11 de junho. As 32 seleções nacionais, distribuídas em oito grupos, irão atrás de um sonho: ser a melhor do planeta. Há favoritos e coadjuvantes. Surpre­­sas? A história mostra que as zebras não têm vez. A galeria de campeões é formada por um grupo restrito e seleto. Não entra qualquer um.

O Brasil é, como sempre foi desde 58, o maior entre os favoritos. Tremem os adversários ao se depararem com as camisas amarelas pela frente. Não importa quem as vista. Os cinco títulos referendam nossa condição. E o Brasil é o único dos filiados à Fifa que já mostrou capacidade de vencer em qualquer continente. É uma seleção global.

Quem serão nossos adversários? Os de sempre, também: Ale­­manha, Itália, Argentina e Ingla­­terra. A Espanha entra como candidata a quebrar o tabu e ingressar na galeria dos campeões. Já foi assim em outras copas. Portugal e França figuram num segundo plano. A Holanda aparece como a provável surpresa. E acabou. O "resto" vai fazer safári.

Mas o que realmente podemos esperar do Brasil? Dunga fechou com o grupo e o grupo fechou com Dunga. Treinos secretos, acesso limitado, time num casulo. Ou está escondendo alguma coisa ou tem medo de mostrar o que tem. Vamos ao Mundial sem um camisa 10, daqueles que pegam a bola, põem embaixo do braço e pensam. Nossa aposta é em Kaká, craque ainda sem as condições ideais. Não está 100%, como gostam de dizer no futebol. Em 1970, o Brasil tinha um ataque só de camisas 10: Pelé, Tostão, Rivelino, Jairzinho e Gerson. Gente que tinha talento, habilidade, técnica e pensava com a bola nos pés. Futebol encantador, genial, mágico.

Não vamos ver isso na seleção de Dunga. Esse repertório não faz parte das convicções do treinador brasileiro. Ele acredita no futebol de resultados, pragmático, estilo 94. Só que desta vez não temos um gênio como Romário no time.

Série B

Hoje começa a quarta rodada. O Coritiba joga em Joinville contra o Brasiliense, cumprindo a segunda partida de seu calvário. Restarão mais oito. Vitória que é bom, nada. O bonde está passando, é preciso embarcar logo! O Paraná viaja e enfrenta o Duque de Caxias, o pior dos 20. Chan­­ce para somar os três primeiros pontos longe da Vila, a Vila que será a catapulta para lançar o Tricolor para a Série A. Mas vencer apenas em casa não basta.

Personagem

Valmor Zimermann, ex-presidente do Atletico, garante que foi procurado pela diretoria do Rubro-Negro para assumir o futebol do clube e admitiu voltar após oito anos de afastamento do futebol. "Estou analisando os prós e contras. Considerava encerrada a minha participação no Atlético, mas a gente se incomoda pela situação. Cada resultado é um sof­ri­men­­to", disse ele.

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