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"Estremece este gigante de concreto armado!". A frase foi imortalizada pela bela e contagiante voz de Lom­­bardi Júnior nas ondas da Rádio Clube, a B2, a cada gol que acontecia no Couto Pereira. O "gigante de concreto armado" vai estremecer hoje à tarde, novamente. Milhares de vozes vão ecoar e a alegria do jogo de futebol estará de volta ao Alto da Glória.

Ao passar pelos portões, ingressando nas arquibancadas, o torcedor do Coritiba viverá uma sensação única, mesmo que já tenha feito este caminho outras vezes. A diferença estará na saudade que morrerá no peito de cada um, fazendo brotar a emoção de um reencontro que parecia impossível. Haverá lágrimas nos olhos daqueles mais apaixonados.

O coxa-branca tem no Couto Pereira seu endereço, sua moradia, sua identidade. Sentir-se em casa fará bem para a alma e o coração alviverde. Haverá um orgulho incontido no interior de cada torcedor que cruzar o portão. Os olhos irão mirar cada detalhe do estádio, percorrendo com paciência e retidão toda a extensão do "gigante de concreto armado".

O jogo será um mero detalhe. O mais importante será sentar e ocupar cada lugar das arquibancadas. Retomar a praça de esportes, sem jamais transformá-la em praça de guerra, como fizeram os insanos que invadiram o campo e promoveram um tumulto incontrolável após a frustração de mais um rebaixamento.

A lição foi aprendida da pior maneira. Mas o Coritiba e sua enorme nação sobreviveram. So­­bre­­viveram e voltam mais fortes do que nunca. Hoje é dia de entrar, sentar e contemplar a beleza que o local proporciona. Sentir o "verde e branco" penetrar na alma e no coração. O frio e gélido "gigante de concreto armado" vai estremecer como jamais estremeceu antes.

De Atlético em Atlético

Depois do Mineiro, a vez do Goiano. O Paranaense embalou, encontrou o rumo e recuperou o respeito dos adversários. Degraus acima na tabela, o Rubro-Negro faz os atleticanos sonharem. O Paranaense voltou a ser o "velho" Atlético de sempre, aquele cuja camisa só se veste por amor.

Personagem: Neymar

Impressionante como o jogador se comporta. Neymar passou a dar a si mesmo mais importância do que realmente tem. Oriundo do lugar onde nasceu o Rei do Futebol, Neymar extrapolou mais uma vez, demonstrando um desequilíbrio desnecessário e incontrolável. René Simões deu um sábio conselho. Mas, a sabedoria maior é en­­tender o recado e calçar as "sandálias da humildade".

A frase

"Estou aqui não para pedir desculpas, e, sim, perdão. Agi de maneira errada, deixei até meu pai e minha mãe chateados. Peço desculpas ao Edu, nosso capitão, aos companheiros, torcedores, e principalmente ao Dorival", disse Neymar.

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