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Olhos na tevê, ouvidos no rádio. Hoje as três torcidas estarão ligadas na rodada do Brasileirão. O Coritiba recebe o Bahia em Joinville. Jogo de campeões brasileiros – 85 e 88. Eram outros tempos. A realidade mostra dois grandes times tentando sobreviver no mundo globalizado do futebol. Coritiba e Bahia já decidiram o Torneio do Povo, em 1973 (2 a 2 na Fonte Nova). Que história tem essa partida.

O Paraná entra em campo em Sete Lagoas. O objetivo é não afundar. De líder antes da Copa, o Tricolor despencou para a 10.ª posição em seis rodadas. O Amé­­rica-MG é time em busca do G-4, mas amargou uma golea­­da no meio da semana em Santo André. Foi goleado porque nada jogou. Cinco pontos atrás do São Caetano, o quarto colocado, o Paraná não pode perder o G-4 de vista, porque a ZR está seis pontos abaixo.

Pela Série A, o Atlético encara o Palmeiras no Pacaembu. O time de Felipão está em crise existencial. Ainda não sabe o que quer e para onde vai. O treinador anda mal humorado e não suporta mais falar dos tantos jogos sem vencer. Aliás, depois que voltou ao Brasil, o pentacampeão não comemorou nem um triunfo sequer. Para a partida contra o Furacão, vai mudar o esquema e escalar três zagueiros, sinal de que o medo de perder é maior que a vontade de ganhar.

Enfim, um supersábado para o fu­­tebol paranaense, que ainda bus­­ca a própria identidade. Os três estão atrás da reabilitação. Coxa e Paraná perderam na última rodada e o Atlético empacou no São Paulo. Nossas ambições estão restritas. Nossos sonhos limitam-se ao tentar subir pelo menos um time na Série B e manter o outro na Série A. Pouco. Estamos deixando a distância aumentar. É preciso acordar antes que seja tarde.

Serve pra quê?

"No movimentado debate atual sobre a participação de Curitiba na Copa do Mundo de 2014, cercado por incertezas, qual tem sido a atuação de Hélio Cury, presidente da Federação Paranaense de Futebol? Segundo o próprio dirigente, ne­­nhu­­ma".

O texto, publicado na edição de ontem da Gazeta do Povo, retrata a situação do nosso pobre futebol. Inócua, a FPF não ajuda os filiados e não participa dos momentos cruciais da vida dos nossos clubes. Melhor fechar.

Personagem: Marcelo Toscano teve os direitos econômicos penhorados para garantir o pagamento de uma dívida do Paraná com o vo­­lan­­te Pierre, atualmente no Pal­­mei­­­­ras. A dívida é de cerca de R$ 270 mil de sua transferência para o Porco, em 2006. Que fase.

A frase: "Não tenho obrigação nenhuma de ir. Não é da minha alçada. Até porque, para ir você tem de ser convidado", diz Hélio Cury, que não compareceu às reuniões do comitê paranaense, nem viajou à África do Sul, para a revelação da logomarca brasileira, evento recheado de políticos e dirigentes da bola.

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