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Ela está aberta e aterroriza clubes, torcidas e dirigentes. Os jogadores es­­tão debruçados sobre o peitoril com o olhar no futuro! No horizonte, o Oriente Médio, a Ásia, o Leste Europeu e a Euro­­pa de verdade, o mercado dos so­­nhos... A janela está aberta e o mercado em polvorosa. Uns vão, outros ficam. Mas, no íntimo, todos querem partir.

O jogador de futebol brasileiro não costuma ter projetos co­­letivos, pensando no clube que está defendendo. Pensa exclusivamente em si próprio, no futuro dele mesmo, afinal a "carreira é curta". Veja a situação dos clubes. Estão apavorados com a janela de agosto, não por acaso o mês do "cachorro louco". O Corinthians perdeu três e pode perder mais atletas. Muricy Ramalho está implorando para Pierre ficar, prometendo um futuro melhor aqui do que lá, apesar da grana.

Esse é o quadro, amigos. Cl­­ubes desesperados, torcedores desconfiados e jogadores arrumando as malas. Cobramos planejamento das equipes, mas, analisando friamente a situação, não há como fazê-lo. Os clubes são reféns dos empresários. São eles quem decide o planejamento do futebol. Deslocam seus clientes ao sabor dos euros, dólares, petrodoláres e outras moedas menos cotadas, mas mais valiosa que o Real.

Atraídos por propostas de clubes que nem as cores da ca­­misa conhecem, jogadores brasileiros caem de rendimento nesta época do ano. Quando de­­viam jogar mais, mostrar qualidades aos observadores, entram em depressão, causada pela enorme ansiedade de sair, de buscar novos desafios. Her­­nanes, do São Paulo, foi o melhor do campeonato de 2008 e está jogando "pedrinhas". Nada! Absolu­tamente nada. Porque não foi negociado. Está em depressão.

O mercado é cruel e poucos es­­tão preparados ou são preparados para suas nuances. Em­­presários baseiam sua relação com a ganância, invariavelmente. Os jogadores enlouquecem diante de tantas possibilidades ou de nenhum negócio. Os clubes vivem sob pressão da torcida. É hora dos desmanches. Os dirigentes serão crucificados...

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