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O Atletiba está acima de qualquer campeonato. Tem sido assim no decorrer da história do confronto entre os dois grandes clubes do futebol paranaense. Guarda-se o registro do título como ponto importante, mas o que pega mesmo é o desempenho no clássico, seja para que lado for.

E o Atletiba do próximo domingo se encaminha para ser um dos mais marcantes dos tempos mais recentes. Ainda mais depois dos resultados do fim de semana, que confirmaram o favoritismo do Coritiba e a boa vantagem para o Atlé­­tico, embora cada um tenha passado por sustos em suas partidas. O dos rubro-negros bem maior, com aquele gol contra vindo do nada a abrir o placar para o Paranavaí, forçando a virada na raça e na vontade. O do Coxa nem tanto, pois o Roma teve pouco tempo para saborear um empate que logo seria desfeito e transformado em goleada na vigésima vitória consecutiva de um time que parece em estado de graça.

Fechei a transmissão de ontem da RPC TV, em Apucarana, matutando sobre os números que ainda restam a serem cumpridos. Do Atletiba, especificamente. Continuo achando que o título coxa é apenas uma questão de tempo, pela sensível diferença técnica para qualquer outro concorrente no campeonato estadual. Mas que o Atletiba ganhou um molho especial, isso ganhou. Para qualquer lado, motivação em dobro.

Durante a semana – nem mesmo o jogo do Atlético contra o Bahia, pela Copa do Brasil tira isso –, torcedores atleticanos e coxas estarão conjecturando possibilidades de um domingo de Páscoa com dose extra de felicidade.

Para o Coritiba, claro, será vencer ou empatar e poder dar mais uma volta olímpica na Baixada, em tempos passados bunker invencível dos adversários, mas já com alguns toques alviverdes em dias mais próximos.

Para o Atlético, poder quebrar a invencibilidade de uma temporada inteira do rival e impedi-lo de igualar a expressiva marca recorde de 21 vitórias consecutivas que o Palmei­­ras ostenta sozinho.

Além de vencer o clássico, condição necessária para tais feitos, já por si só um prazer à parte. Aí, mesmo com o Coxa sendo campeão na semana seguinte – quase impossível deixar de ser tendo apenas de empatar com o Cianorte, em casa –, os rubro-negros estariam de alma lavada.

Um Atletiba como poucos, portanto, está chegando por aí. Ar­­repiante!

Desespero

O torcedor tricolor não se continha e exigia o fim da partida a qualquer custo, tamanho era o desespero para manter o placar sobre o Iraty. Vitória suada, mas totalmente merecida por quem sempre a procurou durante todo o tempo de bola correndo.

Foram os primeiros três pontos dos nove que a exigência de 100% de aproveitamento exige para evitar a queda do Paraná Clube à segunda di­­visão. A entrega dos jogadores e a energia positiva gerada pelo resultado de ontem podem ser importantes ingredientes para a redenção final com a qual os paranistas ainda sonham.

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