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Que o Coritiba perderia um dia, já se sabia. Que fosse sem o Alex, muitos palpites indicavam. Mas a derrota de sábado, para o Cruzeiro, pode ser recebida como um resultado natural, embora algumas boas chances de ataque tenham sido desperdiçadas. O Coxa se ressentiu da ausência de um finalizador. Sem Alex, logo perdeu Bill, Keirrison entrou e também se machucou e as coisas não se resolveram. Mas tudo bem, a vaga na turma de cima continua garantida.

Na Vila Capanema, no jogo de ontem, o Atlético finalmente venceu em casa. Ainda carece de alguns ajustes, mas o time está se ajeitando. Principalmente quando Zezinho entra. O Goiás assustou no começo, mas o atleticano sabe que o Tartá cria, mas não resolve. E aí o jogo seguiu tranquilo até a definição da vitória e da aspiração de algo melhor que a incômoda posição lá de baixo. Uma vaga entre os quatro, por exemplo.

Agora vai

O Paraná Clube vai subir. Não é uma afirmativa concreta, verdade verdadeira. Apenas uma intuição, que não se manifestou nesses últimos anos de jornada da briosa equipe paranista. Em temporadas passadas o time até que começava bem, disparava na frente, mas encontrava entraves internos a impedir o pleno desenvolvimento do projeto de ascensão. Principalmente o financeiro, que travava o time em campo, como consequência do que jogadores e funcionários passavam no dia a dia do clube.

Mas agora não tem isso. A diretoria tricolor age com prudência, pés no chão, e oferece ao treinador um grupo de trabalho coeso e centrado no objetivo de pensar grande, na classificação para a Primeira Divisão.

E o treinador merece uma referência especial. O jovem Dado Cavalcanti é um estudioso da matéria futebol, sabe como ninguém extrair de seus comandados o melhor de cada um para formar o melhor conjunto, respeitando e valorizando as individualidades.

O Paraná Clube ganhou forma, não é mais um time coadjuvante na divisão de acesso. É, agora, protagonista, que não está de favor entre os quatro primeiros, na tal "zona de classificação". E chegou ao G4 com sobra, na vitória de sábado à noite em cima do Atlético Goianiense. Pois se alguém naquele jogo merecia vencer seria o Paraná, que colecionou algumas chances perdidas no primeiro tempo até encontrar a disposição do argentino Morales, o JJ, no segundo.

JJ Morales, confesso, que já tinha até dado baixa nele pela apagada participação no Paranaense. Mas Dado Cavalcanti enxerga muito mais que eu e tinha o avante como reforço no banco (não tenho visto treinos, mas ele não só vê como comanda e sabe quem levar ao jogo) para resolver uma situação complicada como a que se desenhava no Serra Dourada. E deu certo. Morales fez dois gols, o Paraná Clube está em terceiro e tem tudo para confirmar o serviço na partida de amanhã, contra o Joinville, na Vila Capanema.

É um novo Paraná, que merece casa cheia para oferecer o respaldo a um time que, em campo, faz o que torcida dele espera.

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