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Teve gente que nem soube do jogo. Seleção brasileira? Quando?

Pois é. E teve essa partida da terça-feira, lá no frio da Suíça, contra a Bósnia. Esses que não assistiram não perderam muita coisa. A nós, do ramo, cabe a obrigação de pelo menos dar uma passadinha pela transmissão, que é, palavra, o que a grande maioria tem feito. Porque esse time em ação decepciona, não empolga em momento algum e nos faz perguntar por onde anda a criatividade do futebol brasileiro.

Tudo bem, ganhamos da Bósnia – com um gol contra no último minuto – e isso é o que importa para a pontuação no ranking internacional. Isso na cabeça deles, dirigentes do futebol nacional, a quem mais importante é manter uma invencibilidade inócua do que fortalecer a base de uma seleção renovada e ainda sem qualquer estabilidade.

Base, sim, pois estamos a quatro meses dos Jogos Olímpicos e nem se ouve falar de uma seleção olímpica para disputar a competição (e tentar a única conquista ainda inédita ao futebol brasileiro). Não seria o caso de já estarmos treinando o time que vai a Londres? Fosse assim seriam relevados os possíveis erros decorrentes de desentrosamento ou da falta de adaptação de dois ou mais jogadores. Seria um trabalho de lapidação e de aperfeiçoamento, com meta definida. E não essa sequência de amistosos que pouco interesse representam ao público e devolvem um mínimo retorno técnico ao time.

A vez do Coxa

Hoje é a vez de o Coritiba estrear na segunda fase do campeonato estadual. Com o considerável peso da responsabilidade decorrente da obrigação de vencer o turno para forçar decisão com o Atlético – evitando o que lhe ocorreu de bom na temporada passada, a conquista direta.

A pressão vem não apenas pelo histórico de tradição do grande clube que é, mas principalmente pelo destacado favoritismo que ostentava no início da temporada. Não internamente, pois todos pregavam humildade e trabalho, mas da opinião pública e da mídia especializada.

E agora, dentro de campo, a partir desse confronto contra o Toledo, o Coxa tenta reconstruir a imagem que a perda do primeiro turno turvou.

Ele fica

Imaginou-se um dia de grandes revelações. Ou pelo menos de uma, a da queda de Ricardo Teixeira. Cada blogueiro tinha uma fonte das mais quentes informando isso e aquilo, desde como seria a queda até o nome de possível sucessor.

Pois bem. A assembleia convocada pela CBF terminou e nada se disse sobre seu presidente. Contra corrente da Fifa e do governo brasileiro, segue firme e forte mandando e desmandando no futebol brasileiro.

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