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Aos poucos as coisas vão se ajeitando. O Atlético não teve uma exibição primorosa em Florianópolis, mas fez o suficiente para superar o Figueirense, o último colocado na classificação. Melhor para os rubro-negros que em outras ocasiões, quando jogava bem, saía na frente e depois levava a virada.

A equipe ainda é muito instável, consequência da juventude e da ansiedade de seus jogadores. Mas tanto surpreende ao tentar sair jogando, errando passes, quanto na pressão para roubar a bola dos oponentes. E por isso proporciona performances sempre emocionantes, com lances agudos, contra ou a favor.

Ontem o time parecia tonto nos primeiros instantes, obrigando o goleiro Weverton a fazer duas incríveis defesas, impedindo gols que poderiam ter mudado a história da partida. Mas quando começou a pôr a bola no chão e ligou as jogadas de velocidade, chegou aos gols de Douglas Coutinho, que retornou aos seus melhores momentos de artilheiro, como há dois anos.

Leandro Ávila, o técnico interino quase efetivado pela vontade popular, comemorou o resultado, mas não a atuação do time. Dispersivo demais, permitindo sempre a posse de bola ao adversário – que, como não era tão qualificado assim, pouco proveito tirou desses favores. E deixou no ar a possibilidade de continuar ou não no cargo, embora seu trabalho esteja aí, a recomendá-lo.

O Atlético de hoje já é outro, depois da frustrante aventura com o técnico Miguel Portugal. Tem jogadas, tem marcação, tem cobertura, fatores que comprometiam a campanha sob jugo do treinador espanhol. Agora terá tempo para lapidar as peças ainda um tanto brutas, à espera do retorno das atividades do Campeonato Brasileiro.

No rebaixamento

Foi como um lenitivo em meio a tanto sofrimento. Mas o Coritiba não conseguiu mesmo se livrar da zona do rebaixamento nessa parada para a Copa do Mundo. Pelo menos, na folgada vitória sobre o Goiás, conseguiu mostrar ao seu torcedor que é possível, sim, fazer campanha melhor do que apresentava até então.

O primeiro tempo de sábado foi muito bom, mas já no segundo a equipe caiu de rendimento, a ponto de arrancar de seu maior ídolo, Alex, uma previsão bem realista do que espera do futuro de seu time: "Disputar posição no meio da tabela". Melhor, é claro, do que a humilhação de estar entre os últimos. Mas certamente bem aquém do que o aficionado imagina, logo ele que sempre projeta o melhor para suas cores.

Na Segunda Divisão o Paraná também vive o mesmo pesadelo, após o empate fora de casa. Está entre os quatro últimos, embora ainda tenha na sexta-feira uma chance de escapar, contra a Luverdense, jogando em casa. Seja como for, muito pouco para quem parece ter se estabelecido de vez sem maiores pretensões de acesso.

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