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Bem que o Atlético fez a parte que lhe cabia. Foi a Criciúma, segurou o Tigre e deixou por conta do Coritiba escapar da zona de rebaixamento. Uma espécie de parceria do futebol paranaense. E o Coxa tratou de resolver, passando pelo Botafogo e saindo da zona do rebaixamento, pelo menos para respirar um pouco.

Foi uma partida renhida, a ponto de a torcida pegar no pé do ídolo Alex e depois ter de engolir a hostilidade e aplaudir o belo gol marcado pelo capitão, solidificando o triunfo contra os cariocas e fechando o marcador favorável.

A situação ainda está difícil. Agora vem o Grêmio, ainda em casa, mas disputando as primeiras posições. Novo sucesso será imperativo para manter o padrão de alta, principalmente nas partidas em casa.

Na vitória atleticana, cumprimentos ao técnico Claudinei Oliveira. Como sabe do potencial de seu time, que não tem bala na agulha para chegar atirando onde quer que vá, optou por uma postura defensiva, cuidadosa, à espera de possíveis contra-ataques rápidos e certeiros.

Não deu outra. O goleiro Weverton fez das suas no primeiro tempo, pelo menos com duas defesas importantíssimas. Mas aí o time se soltou e Marcelo por pouco não marcou. Na etapa final, o Criciúma bem que tentou ampliar sua opção ofensiva, mas pecou por não saber evitar o contragolpe mortal dos atleticanos.

No primeiro deles, jogada de Marcos Guilherme, arremate a gol e rebote de Cléo, o avante de área que o técnico bancou, contra os humores da torcida e de boa parte da imprensa. Dali a pouco, velocidade de Marcos Guilherme – que não é bom finalizador – e uma ótima defesa do goleiro do Criciúma.

Os locais não fizeram mais nada e o tempo passou para carimbar a vitória atleticana fora de casa, cinco meses depois da última até então. O Atlético não corre mais risco, vai ficar no limbo até o fim do campeonato. E ainda, de quebra, ajudou o Coritiba, impedindo o avanço de seu concorrente direto.

O grande Londrina

Pode parecer pouco para a grandeza da história do clube. Mas essa passagem do Londrina para a Terceira Divisão nacional representa muito para um time que estava adormecido, entorpecido, praticamente esquecido pela cidade e por seus então torcedores.

Importante identificar a origem do sucesso: o gestor Sérgio Malucelli. Quando deixou Irati – e o Iraty – para se dedicar de corpo e alma ao projeto de parceria com o Londrina, o empresário encontrou muita resistência na cidade. Todos reconheciam a situação de penúria do clube, mais jamais aceitavam entregá-lo a "um aventureiro" que iria somente "sugar e tirar proveito em benefício próprio".

E agora todos comemoram a ascensão para a Série C, o que já será garantia de calendário para o ano que vem, permitindo maior investimento pela certeza de retorno com a exposição permanente, durante toda a temporada.

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