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Há empates e empates. E tudo depende da maneira como são atingidos.

Teoricamente, para o Atlético, empatar em casa com o Sport não seria um bom resultado. Afinal de contas eram duas equipes disputando o mesmo espaço, com garantia de vaga no G4 com vitória atleticana. Seria, então, de se lamentar não conseguir vitória contra os pernambucanos na Baixada. Não, pelas circunstâncias da partida, não. Pelo contrário, empate bem-vindo e comemorado como se deveria fazer em caso de uma vitoria.

Porque o jogo estava perdido até os 52’ do segundo tempo e o gol do chileno Vilches garantiu pelo menos um ponto contra um adversário forte e de ótima campanha no Brasileiro. Por isso houve aquele delírio no estádio, no gramado e nas arquibancadas, salvando o domingo de Dia dos Pais dos comandados do técnico Milton Mendes.

Da mesma maneira que o 1 a 1 foi ruim para o Sport, que, em qualquer outra situação teria saído satisfeito de campo com o empate. Fora de casa, afinal, contra um oponente de respeito e de ótima campanha em seu estádio.

E os pernambucanos vinham construindo até ali uma importante vitória. Alicerçada, principalmente, pela boa atuação no primeiro tempo, quando criou a chance para o gol de Marlone e mais algumas, estas neutralizadas pelos defensores atleticanos.

E o Atlético, a rigor, não merecia o castigo de perder. Se estava desconexo na primeira etapa, dispersivo e abusando no erro de passes, consertou a atuação no segundo tempo, com as boas entradas de Barrientos (principalmente) e Cryzan. E as chances, tão dispersas até então, começaram a surgir, uma delas incrivelmente perdida por Barrientos.

E o volume maior de jogo já credenciava os donos da casa ao placar igual, fazendo justiça à partida equilibrada, com dois tempos de domínio distinto. Poderia ter sido diferente se alguns jogadores fundamentais não errassem tanto ao mesmo tempo. Hernani esteve irreconhecível, errando quase todos os passes. Otávio não foi o mesmo de partidas anteriores, Nikão estava apagado e Walter também, sem a mesma precisão de passes de outras exibições.

Por isso tudo – e pelo gol conquistado no último instante – o empate foi bom, mantendo a equipe próxima do grupo de elite na classificação.

No último lugar

Não tinha muitas esperanças de ver o Coritiba conseguir bom resultado em Santos. Mas não esperava que pudesse ser tão ruim a atuação alviverde na goleada sofrida na Vila Belmiro, sábado à noite. O afastamento de alguns jogadores durante a semana, que poderia servir para sacudir o restante do grupo, parece ter resultado em abatimento geral, como se os demais estivessem esperando por seus momentos de condenação.

E agora, com 12 pontos em 17 jogos, sem chance de sair tão cedo da zona de rebaixamento, vê cada vez mais longe o fim do túnel

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