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A pergunta é inevitável: quem é o favorito?

Perguntam os torcedores, perguntam os não torcedores, pergunta até o pessoal aqui do jornal. E aí respondo o que já venho dizendo há alguns dias: para uma final como essas não tem favorito. Mesmo que houvesse uma considerável diferença técnica entre as partes, o que não é o caso no confronto entre Coritiba e Operário.

Quem me acompanha aqui nesse espaço deve se lembrar do que escrevi após o empate entre Paraná e Operário no Alto da Glória. Fiquei, na ocasião, muito impressionado com a aplicação tática da equipe pontagrossense, que em momento algum permitiu que as principais peças contrárias se movimentassem, enquanto seus jogadores alinhavavam jogadas importantes a incomodar o goleiro paranista.

Foi assim na partida de volta, eliminação do Paraná, e também na passagem pelo Foz do Iguaçu. Domingo passado, ainda em Ponta Grossa, após a festejada vitória operariana que garantiu direito à decidir o título, enquanto aguardava o descongestionamento do lotado estacionamento do estádio Germano Krüger, conversava com alguns dos meus conterrâneos e todos eles se mostravam felizes pela vitória, mas, ao mesmo tempo, pessimistas quanto às chances de chegar ao título.

Pois não vejo assim. Tem o Coritiba a vantagem de poder decidir em casa, a exemplo do que fez contra o Londrina – quando passou por cima do adversário sem tomar conhecimento de suas possíveis qualidades.

É que havia muito mais do que futebol envolvido no confronto, pela maneira como os coxas foram tratados na primeira partida, dentro e fora de campo.

Contra o Operário não haverá esse clima mais acirrado, por mais que a rivalidade entre capital e interior se aflore em momentos desses. O Fantasma tem, sim, é mais time que o Londrina, com peças encaixadas na medida, de acordo com as exigências de cada função ou posição. E conta com o importante reforço de sua torcida na primeira partida, que, creio, deva ser a decisiva para encaminhar o campeão ao título.

Mas o Coritiba está preparado para momentos agudos assim e todos sabem, dos dois lados, que o campeão pode mostrar a cara já nessa primeira partida.

Favorito? Nenhum, reafirmo. Mas quem souber entender melhor o jogo de domingo que vem pode chegar na frente.

Obrigação

O Paraná recebe hoje à noite a Jacuipense para solidificar classificação à segunda fase da Copa do Brasil. Ou seria de se esperar outro resultado para quem já venceu o jogo de ida?

Passar à próxima fase do torneio nacional é importantíssimo para escoltar as novas tentativas de fortalecimento do clube nessa lida do eterno recomeçar.

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