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Desta vez não deu. Bem que o Atlético saiu na frente, sempre com gol de Éderson, mas não houve como segurar o resultado, ao contrário de etapas anteriores das partidas na Vila.

Aquele gol de Sóbis, empatando para o Fluminense, nos instantes finais do primeiro tempo, não teve como ser revertido. Porque ontem não deu liga, o time não pegou o embalo suficiente para fazer valer uma supremacia no segundo tempo. E o empate frustrou os tantos atleticanos que estiveram no estádio e que acompanharam ao longe, via televisão, rádio ou no lance a lance aqui do jornal.São dois pontos importantes perdidos, mas que não devem quebrar o embalo do Atlético, que tão bem faz essa campanha no Brasileiro.

O que vier é lucro

Tensão, expectativa... muitas incertezas para hoje. No início do campeonato a torcida do Coritiba tirava de letra e, se não apostava em favoritismo absoluto, pelo menos acreditava na possibilidade de bom resultado, fosse jogo em casa ou fora.

Nada de anormal para uma equipe que vinha mantendo a ponta da competição e que mais tempo segurou a invencibilidade na tão disputada rinha dos melhores do futebol brasileiro.

A instabilidade vivida em partidas recentes tratou de refazer os conceitos. Foram sete partidas consecutivas sem vitória e, aos poucos, a gordura acumulada no início foi sendo queimada. E se hoje o Coxa se mantém entre os dez primeiros colocados na classificação do Brasileiro é por causa do equilibrado início de competição, pois, dos resultados recentes, apenas a vitória sobre o combalido São Paulo – no último fim de semana – pode ser catalogada no arquivo dos ativos.

E para hoje, em Minas, tem nova e complicada demanda pela frente. Pega o Atlético-MG, campeão da América, mas que, inexplicavelmente, ainda paga o preço da ressaca, sem entrar no ritmo que dele se poderia explicar no campeonato nacional. Mas é o Galo, poderoso e vingador, jogando em casa e precisando começar a mostrar serviço para não ter maiores dores de cabeça lá na frente. Joga hoje desfalcado de dois importantes titulares (Jô e Marcos Rocha), mas sempre deve ser temido quando se apresenta no Estádio Independência, onde praticamente é imbatível – só perdeu para o Atlético na temporada.

O Coritiba, de seu lado, mais uma vez fica sem Alex. E cada vez que Alex sai, a pulga reaparece atrás da orelha. Será possível batalhar pelo menos por um ponto lá em BH? Mesmo porque não será apenas de Alex que o time sentirá falta, pois ausentes também estarão Leandro Almeida, Victor Ferraz, Deivid e alguns menos votados. E Escudero continua na problemática lateral esquerda, que até agora é de ninguém na temporada.

O que vier é lucro. É o que dá para se dizer dessa partida, pela profunda indefinição pela qual o Coxa passa no presente estágio do Brasileiro.

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