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Não foi bem como a torcida queria. Mesmo freguês, desta vez o Flamengo segurou as pontas e o Atlético não conseguiu encontrar o gol, fechando o jogo com o placar de 0 a 0 que classificou o clube para a fase eliminatória da Copa Libertadores da América, mas não permitiu cravar o recorde de aproveitamento em casa, que também estava nos planos.

O Atlético não foi o mesmo de outros jogos na Baixada. Parecia estar cauteloso demais, a ponto de criar dificuldades para o goleiro flamenguista apenas em arremates dos volantes de fora da área – Otávio, uma vez, e Hernani, outras três.

Só que o Flamengo também não ousou. E uma vitória significaria o vice-campeonato, com mais R$ 3 milhões de prêmio no saldo bancário. Mandou uma bola na trave, Weverton fez só uma defesa e ficou tudo por aí, mantendo o alto índice de rendimento dessa defesa atleticana, que, em casa, não permitiu qualquer gol de bola rolando e que agora, aos poucos, parece ter corrigido também as falhas de bola parada que vinha apresentando.

Foi uma importante conquista, deve-se reconhecer. O jovem time, ainda instável em alguns momentos, garantiu presença na Libertadores, marcando a quinta passagem rubro-negra pelo torneio internacional, do qual chegou a ser vice-campeão em 2005.

Paulo Autuori, sujeito sensato, profissional gabaritado, conseguiu montar um bom time com o que foi sobrando das negociações de venda de valores ocorridas durante o ano. E já disse, várias vezes, apostar nesse sangue jovem para a próxima temporada. A começar pelo próprio torneio continental, que apontará o confronto eliminatório provavelmente para o fim do mês que vem.

Autuori enxerga bem lá na frente. Só não pode garantir que esses mesmos jovens talentosos estarão aqui no ano que vem, pois, o histórico do clube não é de segurar jogadores perante propostas a partir das razoáveis.

O inferno é para todos

Time grande não cai – alardeou o presidente colorado semanas atrás. Pois caiu. Coroando um ano de muitos erros, o Internacional ganhou passagem, pela primeira vez, para a segunda divisão do campeonato brasileiro.

Chegou até a espernear durante o triste recesso do futebol pela perda de vidas no voo da Chapecoense e ganhou, de graça, a antipatia nacional. Mais ainda quando ameaçaram defender a vaga no tapetão, com base em uma denúncia vazia e sem nexo.

Felizmente voltaram atrás e foram a campo, precisando golear o Fluminense, em profunda letargia, sem qualquer ação, enquanto seus adversários rubro-negros (Sport e Vitória) escaparam.

Agora tem a segunda divisão pela frente. Com todas as condições de dar a volta por cima. Desde que tenha o foco correto para a competição, para saber exatamente por onde ir.

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