Paraná começa o ano com o pé direito

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Dá para dizer que o Paraná começou a temporada com o pé direito. Ainda carente de ajustes, conseguiu mostrar qualidade e largou com vitória sobre o Avaí, na abertura da Primeira Liga, garantindo a liderança do grupo e dando esperança e satisfação à torcida tricolor. Garantiu o placar no primeiro tempo e administrou o resultado depois, apesar de todas as falhas apresentadas dos dois lados.

Não seria mesmo de se esperar diferente. As duas equipes se mostraram ainda travadas, justamente pela falta do ritmo de jogo, pois o que tiveram até agora foram treinamentos puxados e alguns amistosos de estudos, que não exigem tanto de cada atleta.

O Paraná soube construir a vantagem no primeiro tempo, jogando sempre melhor e com uma boa posse de bola na intermediária e a tentativa de chegada pelas laterais. Confirmou o que se esperava de Renatinho, o cara da bola parada que até o ano passado não havia, e ainda precisa lapidar um pouco mais o ataque, bem jovem, mas com bom potencial.

Muito boa também a estreia do Londrina, em Florianópolis. Zapeando na tevê, tentei acompanhar o máximo possível dos dois jogos e vi que o Tubarão foi soberano contra o Figueirense. Teve um gol anulado (com razão), duas bolas na trave, maior posse de bola e chegou à vitória justa, com um personagem em ressurreição: Celsinho, que voltou para o clube, entrou no segundo tempo e fez o gol da vitória londrinense.

Bom início de temporada para o futebol paranaense.

O ranking da Fifa

A seleção brasileira dependia apenas de um empate na partida de ontem à noite, contra a Colômbia, para retornar à primeira posição do ranking da Fifa, sete anos depois.

Sabe o que isso significa? Nada. Mesmo porque os critérios adotados pela entidade responsável pela condução do futebol mundial não são tão claros assim e jogam com pesos diferentes, ao ponto de sugerirem aberrações a cada nova edição.

Quando vinha de boas disputas, a própria seleção brasileira perdeu posições para outras seleções menos expressivas, que conquistavam pontos em amistosos nem tão significativos assim. Aliás, como foi esse amistoso de ontem, uma partida beneficente, sem os quesitos básicos para um confronto de primeira linha. E ainda com a seleção brasileira jogando com uma equipe reserva, apenas com jogadores atuando no futebol brasileiro.

O próprio ranking atualizado no início do mês dava uma estranha liderança à Argentina, que, convenhamos, não tem sido muito feliz em suas empreitadas mais recentes.

O que conta, a rigor, é o ranking conceitual, aquele que o mercado estabelece e o confronto oficial entre as forças chancela.

Mas, seja como for, a Fifa pelo menos faz o barulhinho dela.