• Carregando...

O Coritiba empatou em casa, o Atlético voltou a perder fora. Na Primeira Divisão, o desempenho dos times paranaenses está muito ruim.

O empate do Alto da Glória pesou por conta da baixa soma de pontos da equipe no todo do campeonato. Pelo que se viu em campo no confronto com o Atlético-MG, o empate seria mesmo o resultado mais adequado. Os mineiros puseram duas bolas na trave com Diego Tardeli e o Coxa uma, com Zé Love, enquanto o goleiro Victor fez boa defesa ao abafar um arremate de Keirrison.

Mas o rendimento do time já melhorou, agora sob nova direção. Tivesse vencido, teria se livrado do desconfortável atoleiro dos últimos colocados.

Em Goiás, o Atlético manteve a tendência de queda. Com o técnico interino contaminado pela ação de barração de Douglas Coutinho, que só entrou em campo na desvantagem de 2 a 0 no placar, não houve como escapar de mais uma derrota. Se hoje está a oito pontos do G4, está distante perigosos sete pontos da zona de rebaixamento.

Ascensão tricolor

A salvação da rodada dos paranaenses foi mesmo o Paraná Clube, que engatou a terceira vitória consecutiva e já pode respirar mais aliviado, cada vez mais distante da ameaça da terceira divisão, que chegou a ser real por algumas rodadas.

No sábado, com muita personalidade, os tricolores encararam o América-RN, que vinha embalado pela boa campanha que faz na Copa do Brasil. Inclusive de expressiva vitória sobre o Atlético, por 3 a 0. Alguém pode até argumentar estarem os potiguares segurando as pontas, com foco no jogo de volta contra os atleticanos. Mas o Paraná, que nada tem com isso, tratou de impor seu jogo, virando o placar e consolidando a vitória em Natal.

O principal credor dessa situação é o técnico Claudinei Oliveira, que, mesmo nos piores dias vividos pelos paranistas, com paralisações e desencanto por conta do constante e cumulativo atraso nos pagamentos, manteve a chama acesa. Segurou as pontas e liderou o grupo voltado para as boas perspectivas, nas quais sempre acreditou. Não digo qualquer outro, mas a grande maioria dos profissionais já teria abandonado o barco. A permanência dele, apostando no grupo e na campanha, foi fundamental para apertar a unidade entre os que trabalham pela mesma causa. Com isso, jogo a jogo, a situação foi clareando e agora já se vive um novo momento entre os tricolores.

Amanhã, em casa, contra o Sampaio Corrêa (a quem já venceu em São Luís, no primeiro turno), tem tudo para cravar o quarto triunfo consecutivo e marcar presença entre os dez primeiros colocados. Mais um pouco, com paciência e parcimônia, já dá para mudar o enfoque e começar a pensar nos concorrentes que estão acima – já não mais tão acima.

Dê sua opinião

O que você achou da coluna de hoje? Deixe seu comentário e participe do debate.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]