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Risco calculado. O Coritiba veio a Araraquara disposto a poupar seus titulares, priorizando a final da Copa do Brasil, que começa a disputar com o Vasco, na próxima quarta-feira, no Rio de Ja­­neiro. Tanto que, deles, pôs apenas Lucas Mendes em campo. Quando o Corinthians marcou logo a quatro minutos de bola rolando, deu a impressão de estar construindo uma vitória fácil e de boa diferença de gols.

Pura impressão, pois o Cori­­tiba equilibrou as ações no segundo tempo e, quando colocou alguns titulares em campo, conseguiu chegar ao gol de empate. E, quando o Corinthians marcou novamente, ainda levou uma bola na trave, no belo arremate de Anderson Aquino de fora da área. Se a bola tivesse entrado, teria proporcionado o resultado justo para o confronto de ontem.

Porém, veio a derrota, a segunda em dois jogos do Campeonato Brasileiro, mas, com aposta de sucesso na Copa do Brasil e a possibilidade de reverter o prejuízo de momento em jogos futuros do nacional. Nada assustador para a qualidade técnica do grupo.

Claro que a derrota dói e incomoda. Mas esta, mesmo que in­­justa, foi, digamos, por uma causa nobre, focada na possibilidade da grande conquista que se aproxima, e serviu ainda para apresentar uma boa novidade à torcida Coxa: Djair, 20 anos, outra cria da casa, que entrou na maior fogueira e mostrou-se desinibido, inteiramente à vontade em campo. Volante moderno, bom desarme e habilidade para dar sequência às jogadas após a recuperação da posse de bola. E pensar que só foi chamado para viajar na manhã de sábado, com o corte de Leandro Donizete e a contusão de Willian. E que, de reserva, tornou-se titular após o problema renal de Tcheco. Coisas do destino.

Agora o pessoal continua curtindo a paz de Araraquara, carregando as baterias dos titulares para a apertada disputa contra o Vasco da Gama.

Revendo conceitos

No Atlético, outra decepção. Mas, pelo menos nessa derrota em casa para o Grêmio, o técnico Adilson Batista admitiu a possibilidade (mais do que isso, a necessidade) de alterar a forma de jogar da equipe, melhor aproveitando o estilo e a técnica dos jogadores que tem à disposição.

Acompanhei à distância, daqui do interior de São Paulo, com informações que me foram repassadas pelos companheiros presentes à Baixada. Mas nem precisaria estar no estádio para saber o que o treinador somente agora constatou: sem alguém de referência na área é muito complicado chegar ao gol.

O segundo tempo de ontem serviu de exemplo, quando as chances foram criadas e o goleiro Vitor e a trave trataram de garantir o triunfo gaúcho. Resta saber se da conversa virá a aplicação prática. Ou isso ou mais sofrimento pela frente.

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