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Ainda há quem acredite – são 18 pontos em jogo –, mas a diferença de sete pontos do Cori­tiba para o quinto colocado já sugere uma nova visão do restante da temporada. Mais para 2012 do que para o fim do Brasileiro.

Claro que o futebol é surpreendente e que o mais otimista ainda imagina a possibilidade de chegar a um revival do primeiro semestre, acumulando vitórias rumo a sonhos não tão impossíveis.

Ontem, a vitória chegou ao natural, contra um irrequieto último colocado que até ousou atacar para tentar melhor sorte. Mas a atuação dos anfitriões foi segura, garantindo o resultado e deixando passar o lamento de alguns importantes pontos perdidos em casa em rodadas recentes e que hoje fazem falta.

O problema é o rendimento da concorrência. Tanto que a vitória de ontem não significou nenhuma alteração na posição dentre os classificados, pois, do quinto lugar para baixo, apenas o São Paulo não ganhou. Os demais, que se encontram ligeiramente acima do Alviverde, venceram e mantiveram a diferença, com uma rodada a menos para se tentar tirar.

Nada além do normal

De resto, no sábado, Paraná Clube e Atlético mantiveram suas linhas de ação. Os tricolores, em casa, perderam mais uma chance de aproximação à turma que aspira vaga na primeira divisão em 2012. Duas vezes à frente do placar, viu o adversário chegar ao empate, sufocando as últimas esperanças de acesso.

No Pacaembu, em São Paulo, o Atlético esbarrou na inspiração de Neymar, a grande estrela em atividade no futebol brasileiro. O árbitro atrapalhou, sim, reconheço. O primeiro pênalti não existiu e no terceiro gol houve falta de Neymar em Manoel (não havia percebido, mas a TV congelou a imagem e mostrou o toque). Mas também houve um gol legal do atacante, confirmado e depois anulado pela arbitragem.

O Atlético até que não jogou mal e tentou equilibrar as coisas enquanto houve gás e inspiração. Mandou duas bolas na trave, mas continua frágil demais no ataque. Faz planos e contas para não cair, mas em campo nada cumpre.

Cuca de novo?

Há dois anos, o curitibano Cuca fez o que os tricolores cariocas consideram o maior feito recente da história do clube: salvou o Fluminense do rebaixamento. Há poucas semanas, assumiu o comando do Atlético Mineiro, penou de início e, aos poucos, foi ajeitando o time, que ontem foi o único dos ameaçados a vencer, livrando mais três pontos de distância da zona do rebaixamento.

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