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Todos sabem como vai ser. Bola alta na área procurando Emerson. O zagueiro se apresenta, sobe mais que todos e marca.

Ontem não foi diferente. O Coritiba até que tinha criado algumas oportunidades (e em uma delas, de Aquino, o goleiro Fabrício fez uma incrível defesa de reflexo), mas foi preciso Emerson resolver mais uma vez para abrir o caminho da vitória. Que não foi das mais fáceis, pelo contrário (como nada fáceis têm sido os resultados da equipe na temporada), pois o Cianorte chegou a empatar e só não sustentou o resultado quando teve dois jogadores ingenuamente expulsos. E aí os gols do triunfo coxa chegaram ao natural.

A vitória pode não ter sido brilhante (e o que sempre vem à cabeça é aquele time vencedor do ano passado), mas foi vitória, superando nítidas deficiências que já se imaginavam corrigidas com o passar dos primeiros meses do ano.

E, conspirando a favor, os demais resultados todos colaboraram. Enquanto aguardava o momento de ir para o Alto da Glória, o Coritiba via seus concorrentes diretos se enroscando pelo caminho, facilitando as coisas para a liderança mais tranquila do segundo turno.

Começando pelo Atlético, que saiu na frente do Corinthians Paranaense, armou a maior blitz contra o gol de Colombo e transformou o goleiro adversário na maior atração da partida realizada no Barigui. E debaixo da maior chuva, o que contribuiu um pouco para algumas irregularidades técnicas apresentadas em campo.

Dentre as quais não se inclui, é claro, a escalação de Manoel como atacante. Poupado, no banco, o zagueiro titular foi chamado para participar da partida. E aí, para surpresa geral, entrou escalado no ataque, no lugar de Ricardinho. Uma bobagem, um preciosismo do técnico Juan Carrasco, que gosta dessas coisas. Mas desta vez pode ter custado mais caro do que ele imaginava. E com Manoel de atacante, sem cacoete para tal, o Atlético viu o oponente, bem mais frágil e com campanha inexpressiva, ganhar fôlego e chegar ao gol de empate.

Como também se enroscou o Londrina, em casa, contra o Operário. Londrina que vive fase de queda, pois na rodada anterior também ia mal das pernas, perdia para o Toledo até conseguir, nos instantes finais, um empate que não resolveu lá muita coisa.

O Londrina atacou, atacou, criou chances, perdeu algumas delas, mas na maioria encontrou o goleiro Sílvio em bom momento. E o Operário, que realizava com competência a missão de se defender, foi ao ataque para chegar ao gol de Maiquinho já na contagem dos acréscimos. E mereceu vencer, pois aquela era exatamente a proposta do técnico Lio Evaristo.

Tropeços decisivos de Atlético e Londrina, que já encaminham a definição do segundo turno. O Coritiba talvez nem precisasse (embora a carência técnica de seu futebol não possa oferecer garantia para tal). Mas, de qualquer maneira, agradece.

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