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E a sina continua. Mais uma semana sem vitória para o combalido futebol paranaense. Em todas as divisões do Campeonato Brasileiro, pois aí também se incluem os resultados de Operário e Foz do Iguaçu, sem vitórias na largada da Série D.

Mas a preocupação maior, é claro, é com nossos representantes das duas principais divisões do futebol nacional. E a tortura começou no sábado, com a derrota do Paraná Clube em casa, sem dar qualquer sinal de poder melhorar a campanha nessa Segunda Divisão.

O Vitória foi sempre superior, mais bem organizado, jogadores sabendo das funções que tinham de realizar em campo. E quando os tricolores tentavam, na vontade, criar alguma jogada de frente, a boa defesa baiana neutralizava, mantendo o controle da partida. Até que David marcou e garantiu a conquista rubro-negra, deixando no ar uma profunda preocupação, pois nem a estreia de novo treinador conseguiu consertar o time, que tem, mesmo, profundas deficiências técnicas.

De bom, apenas a presença da torcida, que atendeu ao apelo do clube e praticamente lotou a Vila Capanema. Para sair frustrada.

Ontem pela manhã o Coritiba até que jogou bem. Equilibrou as ações contra o São Paulo, no Morumbi, trocou passes e deu a entender estar tudo sob controle. Mas continua com o mesmo problema: não finaliza. Ainda mais sem Rafhael Lucas, agora reserva. Quando joga, pelo menos tenta mirar o gol e, em algumas vezes, é premiado por isso. Ultimamente apenas Marcos Aurélio tem tentado. E ontem, inclusive, fez um belo gol, insuficiente para impedir a vitória dos anfitriões.

E outras circunstâncias poderia ser considerada uma derrota da conta. Perder para o São Paulo, no Morumbi, não é desdouro. Mas a situação da classificação é tão frágil, que qualquer ponto perdido pode provocar uma avalanche.

Para completar o rol, derrota do Atlético em casa. Até que equilibrava a partida contra o Fluminense, reagindo após levar um gol (nascido de jogada irregular, com falta sobre Vilches). Mas aí Ytalo perdeu uma chance incrível, chutando a bola em cima do goleiro.

A equipe murchou mesmo quando perdeu Walter, contundido. E foi a vez de os tricolores desperdiçarem uma chance real, com Marcos Jr chutando para defesa de Weverton. E quando o Fluminense já se dava satisfeito com o resultado, protestando com o tempo de acréscimo determinado pelo árbitro, Fred, sempre mortal, decidiu o jogo, selando a vitória carioca.

Fim de semana para ser esquecido, pois talvez esteja aí a realidade atual do futebol paranaense.

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