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Mesmo sem se enfrentarem em campo, Coritiba e Atlético Paranaense fazem um duelo muito interessante neste fim de semana. Quem vai levar ao seu respectivo estádio a maior torcida? Ou melhor. Quem vai fazer valer a formidável vantagem de jogar para a sua torcida?

Em tese, o Rubro-Negro levaria a melhor, pois joga com o outro grande da capital, o Paraná. Os atleticanos, porém, alegam que não vão poder contar com um número expressivo da torcida tricolor, pois a diretoria paranista só comprou 700 ingressos para sua já pequena torcida no clássico. Por conta disso, os dirigentes do Furacão disponibilizaram um grande número de ingressos com preços mais em conta para a sua enorme massa. "O povão está do nosso lado", garganteia um torcedor.

Do lado dos coxas a ordem é lotar o Couto Pereira ("Chova ou faça sol") e manter ou ampliar a liderança a qualquer custo contra o Ceará, que está no meio do bolo da Segundona e confiando que sua torcida seja, de fato, maior que a do time da Baixada. "Somos o time do povão", alardeia no meio da algazarra um guri da organizada verde e branca.

Mas há um terceiro envolvido neste imbróglio. Não podendo nem empatar, o Paraná Clube se concentra para abstrair o grau de fervura do caldeirão atleticano e fugir o mais rápido da zona de rebaixamento com uma sensacional vitória. "Futebol, afinal, são 11 contra 11", filosofa o amigo paranista... É o que lhe resta.

Temporada de caça ao Kerlon

Quase uma semana depois do polêmico "drible da foca" protagonizado pelo jogador do Cruzeiro, Kerlon, contra o Atlético-MG, os jogadores do Vasco se preparam para enfrentar o jovem meia, amanhã.

Os cruzmaltinos garantem estar preparados para a jogada do cruzeirense.

"Quero ver fazer com o time perdendo. Ele pensa desse jeito e eu respeito, mas acredito que ele também vai nos respeitar e não vai inventar nada no domingo", disse, quase ameaçador, o zagueiro Jorge Luiz.

Para o violento técnico Leão, o lance de Kerlon, não é nem de habilidade nem de menosprezo, sim de provocação. "Acho que ele conseguiu o objetivo dele. Eu temo no futuro, se um dia estiver fazendo isso e tomar um chute veloz, grave no rosto, e depois nunca mais jogar. Eu torço para que isso não aconteça nunca, mas ele está dentro do regulamento", afirmou em tom de ameaça.

Manter o Kerlon em campo, jogando bola, devia ser ponto de honra da até agora lamentável arbitragem no Brasileirão.

esportes@gazetadopovo.com.br

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