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Estrear um time novo em plena Libertadores é muita ousadia. Sim, um time novo. Porque só na defesa são três alterações em relação à formação que fez do Atlético uma das melhores equipes do país no ano passado. E a exaustiva preparação, vantagem em 2013, desapareceu. O Rubro-Negro de Miguel Ángel Portugal treinou pouco. Não jogou. Desprezou a oportunidade de fazer ao menos um "amistoso" dentro do fraco Campeonato Paranaense. Falta de ritmo e entrosamento escancarados nos imensos espaços deixados pelo sistema de marcação, ontem, contra o Sporting Cristal. Zagueiros quase sempre em linha, facilitando a vida dos peruanos.

Sorte que o rival nem de longe assusta. Na Vila Capanema, é mais do que previsível o Atlético conseguir a vantagem que precisa para chegar à fase de grupos do continental. Basta jogar. Quer a diretoria do clube permita ou não.

Atletiba na contramão

Dois episódios ocorridos nesta semana mostram o desprezo da dupla Atletiba pela mídia local. No caso do Rubro-Negro, por pura birra de quem dá as cartas no clube. No Coritiba, por incompetência mesmo.

Os principais veículos de comunicação do estado estão no Peru para acompanhar o Atlético na Libertadores e levar ao apaixonado pelo Rubro-Negro a melhor informação possível. Mas, novamente, foram impedidos de chegar perto dos jogadores. Ordem da diretoria, como deixou claro o assessor de imprensa do clube no vídeo que rola na internet produzido pelo repórter Jairo Júnior, da Rádio Transamérica. Nada surpreendente. Azar de quem viajou tantos quilômetros apostando todas as fichas de que a regra de cerceamento que vale no Brasil seria abolida no "estrangeiro". Esse é o Atlético liderado por Mario Celso Petraglia.

Mas o que mais chamou a atenção foi a passagem protagonizada pelo Coxa. Responsável por decidir o clássico com o Paraná, Thiago Primão foi impedido pela comunicação alviverde de dar entrevista na segunda-feira. Evitar a superexposição, alegou o clube. Se os números do site oficial estão certos, Primão fez apenas três jogos pelo Coritiba. Um único gol, justamente esse de domingo contra o Tricolor, quando chorou feito menino na comemoração. Era a hora de falar. De contar para a torcida os seus altos e baixos no futebol. Criado em clube grande, foi emprestado ao modesto Foz para pegar experiência. Bateu e voltou por causa de uma lesão. Tudo isso com apenas 20 anos. Podia ser capa de jornal e o assunto das tevês e rádios. Melhor não. Vamos evitar a superexposição.

Chegadas & partidas

Pego emprestado o título do programa de Astrid Fontenelle no canal pago GNT para abrir minha participação como colunista da Gazeta do Povo. Depois do namoro, com participações esporádicas às terças no espaço ocupado pela equipe aqui do jornal, passo a partir de hoje a assinar semanalmente essa coluna. Uma conversa fiada – e animada – sobre o mundo da bola e cercanias.

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