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Coxa x Ceará, Vasco x Avaí farão as semifinais da Co­­pa do Brasil. O segundo tor­­neio mais importante do país vem confirmando ser mesmo a melhor alternativa para clubes que fazem suas economias com moedas em porquinhos de porcelana, daqueles que quando botam a mão no bolso só tiram os dedos.

Bem diferente do Brasileirão, tido como o maior campeonato do mundo. É para poucos, os ricos, que não fazem economia para montar seus times. Sacam milhões de seus cofres-fortes em troca de mais um título.

Mata-mata x pontos corridos é um assunto maçante, mas, diante dessas semifinais da Copa do Brasil, é irresistível a comparação entre um torneio e outro. Desde a instauração dos pontos corridos, em 2003, tivemos os seguintes campeões no Brasileirão: Cruzeiro, Santos, Corinthians, São Paulo, São Paulo, São Paulo, Flamengo e Fluminense.

Copa do Brasil: Cruzeiro, Santo André, Paulista, Flamengo, Flu­­mi­­nense, Sport, Corinthians e Santos. E poderemos ter Coxa, Avaí, Ceará ou Vasco como campeão desta edição. Mais um clube de orçamento modesto na lista. A Copa do Brasil escancara as cáries do futebol brasileiro. Por isso é mais simpática.

Vasco e Atlético fizeram um bom jogo de se ver, daqueles que você paga o boleto do pay per view sem chiar. Talvez o Rubro-Negro tenha jogado sua melhor partida do ano. Mesmo assim, foi expulso do paraíso sem experimentar a maç㠖 e, pior, a Eva. E o possível Atle­­ti­­ba na final do torneio terá de pegar uma revista grossa na sala de espera.

O que acontece com Guerrón? Como consegue perder os gols que perde? "Ah, Guerrón!!!" é o que mais se escuta em partidas do Atlé­­tico. Guerrón deveria se chamar Errón. Se a trave tivesse o dobro de largura e altura, daria um jeito de chutar para fora. Perce­­ben­­do isso um pouco tarde, Adilson Batista tratou de se livrar do equatoriano. Botou Nieto e... bingo!, era o que faltava, um centroavante que se coloca bem entre zagueiros e conhece as dimensões do gol.

Se o time jogar o Brasileirão como jogou no Rio, os atleticanos teriam menos com o que se preocupar. Talvez só com Guerrón, o centroavante com pés de curupira.

Enquanto membros do comitê executivo da Fifa, entre eles Ricar­­do Teixeira, são acusados de suborno e Joseph Blatter diz que sem ele a entidade não sobreviveria, a Arena da Baixada – e Curi­­tiba – po­­derá ficar fora da Copa das Confederações e, pior ainda, fora do Mundial no Brasil.

Para se erguer um estádio é necessário escavar fundo. Se escavar mais, bem mais, poderá ser encontrado nos subterrâneos do futebol mundial Blatter acompanhando as intenções de votos da entidade. Em meio a labaredas, bradaria que seu opositor, Moham­­med Bin Hammam, é membro da Al-Qaeda e planeja um atentado à sede da Fifa na Suíça.

Ninguém explicou nada a respeito da suposta exclusão da Arena pelo simples motivo de que ninguém sabe muita coisa. Foi só um sussurro, um bafo quente, vindo dos porões da Fifa.

Alguém precisa puxar um ás de copas e trucar.

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