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Em relação à edição do ano passado, O PR-2013 cresceu dez vezes mais do que o PIB do Mantega

Los 3 Inimigos estão de volta. E trazem de rabicho este cartunista e dublê de cronista esportivo e seus comentários pra lá de esquisitos. Mal os três removeram o sal e a areia dos recônditos dos glúteos e já têm de subir a serra para mais uma temporada de bola rolando, deixando para trás o sol e temperatura agradáveis, mergulhando nas nuvens curitibanas – alguém viu o verão por aí?

O Paranaense 2013, organizado (é sério!) pela senhora Éfepeéfe, nesta edição, ao que parece, não ganhou nenhuma linha em seu regulamento que concorra ao seu já notório rol de textos macavencos. Quase um milagre. Menos mal. Começamos bem (ou não li direito o regulamento?).

Mesmo que as regras do PR-13 estejam dentro dos conformes, ainda assim não há nenhuma grande novidade no Estadual ora entabulado. Será, como todo o sempre, amém, os três times da capital contra o resto. Aos interioranos resta, bem provável, disputar o título que lhes cabe melhor, o de campeão do interior, ora pois. A menos que... Não, não... Acho que não teremos nenhum "a menos que...".

De novidade mesmo talvez seja o retorno do Paraná Clube à elite estadual, depois de um vapt-vupt pela Segundinha, a Série Prata, onde passou o rodo em todos os adversários e de lá saiu com o troféu – que deve estar guardado nos fundos de algum armário de alguma sub-sede. Um título que poderia continuar eternamente inédito. Mas que puxa! – como diria Charlie Brown depois de Snoopy aprontar alguma –, não vamos ficar gastando preciosas linhas remastigando este pão bolorento.

E também não vamos reclamar de barriga cheia. Afinal o Paranaense é o quinto estadual mais valioso do país entre os 27 existentes – certo, é verdade, alguns nem com telescópio se enxerga. O PR-13 só perde em valor para aqueles quatro estaduais que já sabemos. E vem crescendo. Em relação à edição do ano passado, cresceu dez vezes mais do que o PIB do Mantega.

Então vamos parar com este complexo de vira-lata. Deixemos de ser gauche; não sejamos personagens de Nelson Rodrigues, narcisos às avessas que cospem na própria imagem. Precisamos encontrar pretextos para melhorar nossa autoestima. Não somos os maiores, mas somos bons, sim, muito bons. E mentir um pouco não mata ninguém – ou você já ouviu alguém dizer "ele morreu de mentira". É... talvez sim.

No mais veremos a volta aos nossos gramados do toque refinado de Alex, as bolas bem colocadas de Lúcio Flávio e a garra comovente de Paulo Baier, o bom, em sua despedida do futebol. Se você acha que isso não é grande coisa, então você está lendo o caderno errado.

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