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Estamos bem de atração futebolística. Dupla Atletiba nas quartas de final da Copa do Brasil; dupla Atletiba decidindo, amanhã, o título do Estadual, gerando boa expectativa. Isso com – e apesar de – a Federação "Para, não enche!" de Futebol nos fazer morrer de vergonha com suas estultices há anos; e o Paraná Clube passeando, literalmente, pela Segundinha do Paranaense.

"Ah, mas essa Série Prata do Estadual não conta como futebol de verdade", escutei ali na segunda fila. Conta sim. É só ter um pouquinho de boa vontade que logo se vê que aquilo também é futebol. E já no próximo final de semana "Los 3" entram em campo para disputar o Brasileirão, lado A e B. Não é exagero esperar que pelo menos um dos dois da Série B suba; e Coxa, na elite, faça tão boa – ou ainda melhor – campanha como a do ano passado.

Otimismo demais? Ora, um copo metade vazio ou metade cheio é uma questão de ponto de vista. Quem quer "chegar lá" tem de ter em mente que "a vida vai ficando cada vez mais dura perto do topo" – dá-lhe, Nietzsche F. C.

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Vencer o Atletiba vale reparação de orgulho ferido para o "atle" e raro tricampeonato para o "tiba". Se há algum favoritismo para o Coxa, isso deve ser creditado apenas pelo fato de o Alviverde de­­cidir em casa, não porque está na Série A e o Rubro-Negro na B. Em se tratando de Atletiba, isso é irrelevante. A rivalidade interna, caseira, é o principal ativo, por supuesto.

Depois de lavados os pratos da refeição oferecida pelo "Pára, não enche!", teremos na prateleira acepipes de primeira para novos cozimentos. Além dos jogos da Copa do Brasil – ao menos mais quatro da dupla Atletiba –, as pelejas dos "brasileirões" irão ocupar todas as bocas do fogão.

Ainda nesta graça de maio, o Coxa vai ter com o Inter e recebe o Botafogo; o Atlético, em meio ao pega-pega com o Palmeiras, visita o Joinville e em seguida recebe o... Melhor parar para não alimentar a maledicência do rival...

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No sorteio feito na quinta-feira passada para definição de mando de campo das quartas de final da Copa do Brasil, deu resultado inverso para Coxa e Atlético. O Rubro-Negro faz a primeira partida na Vila Capanema, contra o Palmeiras; o Coxa viaja à Bahia, em visita ao Vitória. Jogar a segunda partida em casa tem preferência da maioria, mas, afinal, o que é melhor, a primeira em casa ou fora – e vice-versa?

O Coxa fez a partida inicial das oitavas no Couto, contra o Paysandu, e decidiu a vaga no Mangueirão; e deu no que deu; o Atlético idem, contra a Raposa, primeiro na Vila, depois em Sete Lagoas, Minas. Para os dois foi ótimo, como vimos, o que derruba a teoria do segundo jogo decisivo em casa ser melhor. "O que importa em futebol é resultado, é bola na rede", escutei de novo, agora da primeira fila.

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