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Tem uma enquete no site Pelé.net que os paranistas devem adorar. Para botar lenha na fogueira, aí está ela, em sua última atualização, ontem à tarde:

Quem tem mais chance na Libertadores?

1. A dupla Grenal não vai fazer feio.

2. Acho que São Paulo e Santos são os favoritos.

3. Flamengo, mas podemos esquecer o Paraná.

Como é que é? "Flamengo, mas podemos esquecer o Paraná"??? Eles devem ter digitado alguma coisa errada, não é possível!

Um levantamento parcial da enquete estava assim:

1º. Acho que São Paulo e Santos são os favoritos (52,62%).

2º. A dupla Gre-Nal não vai fazer feio (31,14%).

3º. Flamengo, mas podemos esquecer o Paraná (16,25%).

O problema não são os números acima, mas, sim, a forma como foi elaborada a pergunta: "Flamengo, mas podemos esquecer o Paraná". É de doer. Deve ter sido um engano.

Resta aos internautas tricolores irem à luta. Fazer uma visitinha ao endereço eletrônico e pedir uma correção, que deveria ser, por bom senso, "Flamengo, mas NÃO podemos esquecer o Paraná"

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E o jogo em Potosí, hoje, às 19 horas, não será de tirar o fôlego por duas razões: o Paranito vai jogar macio, por empate, para confirmar a vaga no último jogo na Vila, contra o Maracaibo; e também porque levaram boa carga de oxigênio aos Andes bolivianos, além de médico especialista no assunto.

Zetti já avisou ao seu escrete que não vai ter chazinho de coca, pra não dar doping, como já ocorreu com ele pelas eliminatórias da Copa de 1994. "Desta vez não tomarei e não deixarei ninguém tomar", brincou ele.

Mas poderiam trazer um pouco da beberagem para o clássico contra o Coxa, 48 horas depois de Potosí. Vão precisar. O Alviverde, classificado e descansado, vai dar um trabalhão na Vila, na partida que decide qual dos dois pegará o Atlético – que deve confirmar o primeiro lugar do Grupo 2 contra o Cianorte - pelas semifinais do "Pára, não enche".

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Quando o presidente da CBF Ricardo Teixeira sobrevoou Curitiba em sua passagem pelo Sul para distribuir o Caderno de Encargos da Fifa para a Copa do Mundo de 2014, houve um grande reboliço no mundinho da bola regional.

O "big-bossy" do futebol brasileiro pousou em Porto Alegre e Floripa, Curitiba não. Apenas enviou o tal caderno por e-mail e deixou um rastro de discussões sobre o assunto na cidade.

Desde por que passou reto até as condições reais de nossos estádios pra sediar jogos da Copa.

Uma das razões de Teixeira não aterrissar em solo curitibano seria um caso antigo: o jogo Brasil 2, Chile 0, disputado no Couto, pelas eliminatórias da Copa 2002.

A renda da partida teria sido retida pela justiça por conta de dívidas da Federação. A CBF voltou pro Rio sem nenhum tostão no bolso. Um calote e tanto.

Isso foi "desmentido" pelo Paiva, assessor de imprensa da CBF, dizendo que Teixeira só fez as viagens a convite dos governos, e o nosso não se interessou pela sua visita e seu caderno.

Mas o resumo da ópera é o seguinte: quase todos querem demolir seus estádios e fazer um novinho em folha. De onde vem o dinheiro ninguém sabe, ninguém viu – ou verá. Contanto que tenham assento num possível trem da alegria.

Seria ótimo uma Copa no Brasil. Se o Brasil não fosse o Brasil.

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