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É aquela coisa: se algo não vai bem, tem tudo para piorar. Parece que o Pa­­raná Clube vem jogando forca com seu destino do Es­­tadual: re_ _ixam_nto. Fácil preencher esta, não é? Não bastasse a corda em torno do colarinho, o Tricolor tem vários nomes – que poderiam ajudar neste momento delicado – atuando mais no departamento médico do que nos gramados.

Taianan tomou chá de sumiço há um tempão. Kerlon, depois do Paratiba, está mais guardado que pantufas no verão. Maycon é outro que foi sequestrado pelas contusões. Para o dérbi de domingo, o time da Vila contará com Kelvin pela penúltima vez. A seleção sub-18 irá levá-lo para passear em torneio na Europa. Volta a defender o Tricolor somente na última rodada, quando poderá já ser tarde demais.

Ontem, em treino na Vila Olímpica do Boqueirão, Hen­­ri­­que, Diego e Léo foram escanteados por Ricardo Pinto, poupados por contusões. O enguiço parece não ter fim. Domingo, na Vila Ca­­panema, contra o Atlético, precisa vencer. E torcer para que o Coxa continue massacrando seus ad­­versários, em especial o Rio Bran­­co, que disputa com o Tri­­color quem vai preencher primeiro aquela forca acima.

Talvez o clássico sirva para de­­finir duas coisas: vencendo, o Rubro-Negro manteria um fiapo de esperança em alcançar o Al­­vi­­verde, torcendo também para que o time do Alto da Glória sofra pelo menos dois reveses. Per­­dendo, o Tricolor encaminharia bem seu descenso à Divisão de Acesso no Estadual, um fiasco histórico e inominável; que torcemos não seja levado a cabo.

Adriano ainda não suou a camisa do Corinthians e já foi jogado à fritura das polêmicas. Para começo de conversa, a torcida alvinegra não o queria no Par­­que São Jorge, dizendo ao atacante que o Timão não era clínica de recuperação.

Agora terá de engolir o pupilo de Ronalducho Fe­­nô­­meno e a pilha de encrencas em que se en­­volve com uma facilidade incomum.

Se o jornal argentino Olé! pe­­gou pesado publicando foto com o Fenômeno entregando condecorações ao X-man, em sua apresentação, com o título Gordo por Gordo, o jornal carioca O Dia vem se deliciando com o controverso atleta, agora com gravação onde tripudia policiais rodoviários.

Teria, nos últimos 12 meses, colecionado mais de 100 pontos na carteira, o que daria para ser quase duas vezes campeão brasileiro.

Este é o Adriano que conhecemos. Vem mais, muito mais por aí.

O Corinthians é o time mais popular do país, todos sabemos, mas também é o menos criativo, sabemos agora. Não teve o menor escrúpulo em copiar o São Paulo, que em 2008, em sua passagem pelo tricolor paulista, fez homenagem a Adriano com uma camisa onde se lia Imperador e logo abaixo, ao invés do número 10, um "X".

Além de não ter sido uma ideia assim genial, ser copiada é uma estultícia para Chaves nenhum botar defeito.

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