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O Estadual vai seguindo empolgante depois de meia dúzia de rodadas (use a tecla SAP de ironia). O Coxa vai liderando, mais ou menos o esperado. Paraná Clube segue perto, atrás do Jotinha – olha aí o meu guri! –, pelo critério de desempate, mas ainda invicto. Já o Atlético, enquanto o time principal vagueia pela Espanha, tem seu selecionado sub-23 se enroscando sistematicamente em potências futebolísticas do interior do Paraná (mais SAP). Se a intenção é dar experiência ao elenco rubro-negro alternativo, uma coisa eles vêm, de fato, aprendendo: de grão em grão – ou empate em empate – a galinha enche o papo, mas pode ir para a panela antes de digerir o aprendizado.

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Os ingleses descobriram o crânio de Ricardo III, achado tão importante quanto o de Felipão convocando Ronaldinho Gaúcho. O juiz assinalou um pênalti inexistente e Gaúcho não fez – justiça! O que Scolari está vendo nele que nós não conseguimos ver? E Luís Fabiano? Lobby de José Maria Marín, sim, mas a troco de quê? O centroavante é esforçado mas, somando sua nota com a de Ronaldinho Gaúcho, não dá a média mínima. Felipão diz: "E se ganharmos a Copa, vocês dirão o quê?" Ora, que tudo é possível no futebol, inclusive conquistar o hexa com isso aí.

Sei lá, mas com a CBF comandada por Marins e com Felipão no banco – o timoneiro do Palmeiras para a Série B do Brasileirão –, podemos até ganhar a Copa, mas com uma mão levantaríamos a taça e com a outra coçaríamos a orelha. Não sei bem por que, mas sempre que vejo Ronaldinho Gaúcho me parece que ele está com um pandeiro nas mãos.

O jogo com a Inglaterra foi tão excitante quanto uma corrida de lesmas narrada por uma girafa (hein?). Mas teve um crânio no jogo, o do rei Ricardo III, aquele achado num estacionamento, e que nos remete à uma metáfora shakespeariana: jogar ou não jogar, essa é a questão. Será que desaprendemos a arte do futebol? Pelé & Cia. nos acostumaram mal – ou bem.

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Disse eu no blog "Los 3 Inimigos" que o pé quebrado de Bottinelli por Lincoln em treino teria sido casual, uma fatalidade, infelicidade, uma maldita coincidência de movimentos simultâneos e cúmplices. Mas revendo o lance não tem como não considerar a absoluta imprudência e até certa má intensão do meia coxa-branca.

Lincoln terá, a partir deste episódio, de se desdobrar a cada jogo para reparar a péssima imagem gerada. Deu um passo importante já de saída, no último jogo contra o Nacional de Rolândia. No entanto será necessário fazer mais, muito mais. Lincoln vai ter de matar um tigre por dia – e trocar as fronhas do travesseiro de Bottinelli enquanto ele precisar.

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