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Pois bem... terça-feira... dia do dublê... Onde é que a gente estava mesmo? Ah, sim... Campeonato Paranaense... Sexta rodada – já!? –, amanhã...

Mas antes – e talvez sem um depois –, vem cá... Diga uma coisa, caro leitor e simpatizante de futebol, em especial o nosso: O que você acha que este Estadual é? Ele serve para quê? Qual o objetivo dele, afinal? Promover, estimular, desenvolver o futebol da região, do Paraná (o estado)?

Você acredita mesmo que o Estadual é preparatório para voos mais altos, tipo Copa do Brasil, que se inicia logo mais (semana que vem, dia 18), Sul-Americana (dupla Atletiba) e Brasileirão lado A e B?

O Paranaense é bom para revelar novos talentos para nosso deleite, nossa curtição? É ótimo porque uma nova safra de craques, revelados por aqui, nos proporcionará jogos memoráveis no Couto, na Arena, na Vila? E porque os mesmos bons de bola irão nos defender contra os demais clubes de futebol Brasil afora e, quem sabe, mundão além?

Esta molecada toda escondida nos CTs do Coxa, do Atlético, do Paraná Clube, que se esfolam, ralam, aprendem a jogar futebol, o fazem para nós?

Não, claro que não. Não são para nossos olhos que eles jogam. Tudo que corre atrás de uma bola por aqui não corre por nós.

Este dublê de cronista esportivo pensou nisso, no óbvio, depois de assistir ao sucesso estrondoso que Keirrison vem fazendo no Palmeiras. Divide as manchetes com os craques do futebol brasileiro – os que restam no país.

O ex-K9 coxa-branca agora é inspiração para outros que aqui estão estacionados no futebol paranaense. E jogarão como nunca para os olhos do futebol mais cacifado do país.

Daí pensar em título nacional como? Com pontos corridos, se eles contam com os melhores jogadores? Mudei minha opinião sobre pontos corridos.

Só teremos alguma chance em torneios com os mata-matas, que é a melhor oportunidade dos menorzinhos alcançarem o cume da montanha calçando chinelos.

A Copa do Brasil que o diga, logo mais.

O Leitor Renato Cesar Reveles Pereira corrige este dublê: "A bem da verdade, quem respondeu "Envelheçam, meus filhos!", a uma estagiária do Jornal do Brasil sobre qual conselho daria à juventude dos anos de chumbo, foi o grande tricolor Nelson Rodrigues "Sobrenatural de Almeida".

Está corrigido, Renato.

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