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O Brasileirão continua indefinido e equilibrado. Não há favorito. O Palmeiras melhorou após a saída de Valdívia e a escalação de mais um defensor. O time manteve a força no ataque, quando joga no Parque Antártica, e está mais eficiente na defesa, nas partidas fora de casa.

Valdívia e Diego Souza ocupavam também o mesmo espaço. O rendimento dos dois juntos era muito pior que deveria ser a soma de seus rendimentos individuais. Um atrapalhava o outro. Diego Souza está agora mais livre e mais na frente, sem precisar recuar para marcar.

Martinez tem jogado bem de terceiro zagueiro. Em algumas partidas, seria melhor se ele atuasse de primeiro volante. Martinez passou grande parte de sua carreira em posições erradas, jogando de meia ou de volante mais ofensivo. Por ser lento, ter um excelente passe e uma ampla visão do conjunto, ele deveria atuar mais recuado. É com um bom passe de trás que se começa um bom ataque.

Para defender, é também mais importante para o primeiro volante ou zagueiro ter um bom posicionamento do que correr atrás do adversário. Martinez possui essa qualidade.

Adílson Batista, em mais uma de suas invencionices, trocou um atacante por um lateral-direito. Não foi isso que fez o São Paulo marcar o primeiro gol, já que saiu um minuto depois da substituição, mas a bola pune, já disse Muricy.

O técnico do Cruzeiro falou que a intenção era colocar dois laterais contra Jorge Wagner. Nenhuma boa teoria justifica essa substituição. Ter bom senso é cada dia mais raro.

Não podemos esquecer, como lembrou a colunista do Estado de Minas, Kelen Cristina, que o primeiro a chamar Adílson Batista de Professor Pardal foi o próprio técnico, após uma partida pelo Campeonato Mineiro, quando colocou também dois laterais pela direita. O time ganhava do Ituiutaba por 4 a 1 e empatou por 4 a 4.

O São Paulo ganhou do seu jeito, com forte marcação e dois gols de bolas paradas, fora as dezenas de bolas cruzadas para a área. A marcação de longe dos laterais do Cruzeiro facilitou essa jogada. O cruzamento pelo alto funciona muito bem, quando é feito por jogadores com características para fazer isso, como tem o São Paulo. Porém, é um jogo feio. Parece o futebol inglês do passado.

O Flamengo continua candidato ao título. Está na hora de Caio Júnior decidir quem são os dois companheiros de Marcelinho Paraíba, do meio para frente. Se o clube tivesse contratado Marcelinho e mantido Marcinho e Souza, talvez tivesse hoje a melhor equipe do campeonato.

Todos os outros times precisam ficar de olho no Inter. Dunga, que convocou tantos jogadores fracos para o nível de uma seleção brasileira, deveria ver mais o Alex jogar. Ele não é um craque, mas é muito bom. Define logo o lance. Não enseba a bola nem faz parte da turma do lero-lero e do cai-cai.

O Grêmio vai reagir ou vai cair ainda mais? Celso Roth será novamente quase campeão? O técnico é uma dessas pessoas que fracassam diante da possibilidade do sucesso e que não suportam obter o que mais desejam? Freud explica.

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