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Na primeira partida do São Paulo contra o Inter, Ricardo Gomes usou a mesma escalação e a mesma estratégia que deu certo contra o Cruzeiro. Dessa vez, deu errado. Diferentemente do Cruzeiro, o Inter marcou por pressão, desarmou com facilidade e não deixou o São Paulo chegar perto de sua área. Assim fez a Es­­panha na Copa.

Amanhã, o Inter não pode deixar que o São Paulo faça o que o Inter fez no primeiro jogo. É pouco provável que o São Paulo consiga, já que o Tricolor não tem o hábito de marcar por pressão, como fazem muito bem os times gaúchos quando jogam em casa, além de o Inter ter jogadores com mais talento para sair dessa pressão.

Mudo de jogo. Na primeira partida contra o Vitória, o Santos teve grandes chances de golear e não aproveitou. Na metade do segundo tempo, Dorival Júnior, que tem acertado muito mais do que errado, tirou Ganso, que organizava todas as jogadas e dava excepcionais passes. Mar­­quinhos entrou e fez o segundo gol, de falta.

Como há dezenas de fatores envolvidos no resultado e na atuação das equipes, um técnico, às vezes, substitui mal, o time me­­lhora e/ou vence, e ele é bastante elogiado. Outras vezes, o técnico substitui bem, a equipe piora e/ou perde, e ele é muito criticado.

Com frequência, um time está perdendo e jogando bem, e o técnico sente-se pressionado a mudar. A equipe piora e perde a chance de virar a partida. Foi o que fez Lu­­xemburgo contra o Cruzeiro. E os treinadores ainda justificam o erro, ao dizer que é melhor errar por excesso que por omissão.

Ouço bastante que um técnico fracassou quando o time perdeu ou que brilhou quando ganhou. Esse é, com frequência, um comentário reducionista, injusto e incorreto.

O mais comum é um técnico substituir mal, e o time perder, ou substituir bem, e o time ganhar, como fez Joel, na vitória sobre o Vitória no fim de semana.

O conteúdo do vídeo com os jogadores do Santos, mostrado umas mil vezes nos programas de televisão – as imagens são ótimas –, não é um problema apenas do futebol e do Santos. É também de parte da juventude.

As redes sociais trazem benefícios e também o caos. Além disso, as pessoas, cada vez mais, adoram se exibir pela internet. A brincadeira e a alegria espontânea estão muito próximas da idiotice, da irresponsabilidade e da barbárie. É um mundo esquisito, esquizofrênico.

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