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Marcelinho Paraíba comemora de forma inusitada o seu segundo gol no Maracanã, com “ponte” para pegar chuteira | Marcelo Regua/ Ag. O Dia
Marcelinho Paraíba comemora de forma inusitada o seu segundo gol no Maracanã, com “ponte” para pegar chuteira| Foto: Marcelo Regua/ Ag. O Dia

Marcelinho faz outro golaço e passa a sonhar com artilharia

Pelo segundo jogo consecutivo, Marcelinho Paraíba marcou um golaço. Depois da fila na defesa cruzeirense, ontem chamou Luiz Alberto para dançar, quase quebrou sua espinha e depois teve sorte ao sair com a bola na frente do gol após dividir com Fernando Henrique. A diferença é que desta vez comemorou a vitória. Com os dois gols marcados ontem, chegou a nove e está apenas um atrás do artilheiro Adriano.

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Coritiba 100 anos

Faltam 56 dias - 17 de agosto

... Em 1969, o Coritiba faz sua sexta partida pela Europa e, em Paris, empata por 2 a 2 com o terceiro colocado do Campeonato Francês, a equipe do Red Star. Como destaque, o lance do zagueiro Nico (Livadir Toaldo) que, no final da partida, evitou, debaixo das traves, que o forte chute desferido por um atacante francês causasse a derrota coritibana.

... Em 1975, o Coritiba empata por 0 a 0 com o Colorado e conquista o pentacampeonato paranaense. A equipe do técnico Diede Lameiro foi a campo, para esta partida, com Jairo; Hermes, Di , Ademir e Nilo; Vítor Hugo e Osmarzinho; Eli, Plein, Maizena e Luisinho.

... Em 2005, o lateral-direita Rafinha (Márcio Rafael Ferreira de Souza) tem seu passe vendido ao Schalke 04 da Alemanha por 5 milhões de euros.

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  • Confira a ficha técnica de Fluminense e Coritiba

Ney Franco comandou apenas um treino, sábado, no Rio de Janeiro. Mas quanta diferença. Bem organizado taticamente, o Coritiba dominou o jogo de ontem contra o Fluminense, no Maracanã, venceu por 3 a 1, acabando com um jejum de oito partidas, e já não está mais na zona de rebaixamento.

É claro que outros fatores contribuíram para a estreia vitoriosa do treinador. O time foi mais vibrante e a atuação inspirada do trio Pedro Ken, Carlinhos Paraíba e Marcelinho Paraíba, que adicionou mais um golaço à sua coleção, envolveu o péssimo Flu. Mas o conjunto chamou a atenção, especialmente para quem lembrava da bagunça que tomou conta da equipe na derrota da semana passada para o Cruzeiro.

Mesmo assim, Ney elogiou o antecessor René Simões. "O trabalho está adiantado. Peguei a equipe equilibrada, com as jogadas de bola parada bem definidas. Apenas os resultados não estavam acontecendo", disse o satisfeito técnico após o jogo.

Mas a lembrança de René para por aí. A maneira de jogar foi radicalmente alterada. "Coloquei o time de uma forma diferente em campo. Em vez do 3–5–2 passamos a ter uma linha de quatro na defesa e o Pedro Ken e o Carlinhos Paraíba em um novo posicionamento", descreveu Ney.

Ele se refere ao 4–4–2, no qual Pereira e Jéci passaram a formar a dupla de defesa e os laterais Márcio Gabriel e Douglas Silva ganharam uma função mais defensiva. Com a proteção dos volantes Jaílton e Leandro Donizete, Pedro e Carlinhos ganharam mais liberdade para se movimentar e aproveitar a qualidade técnica que possuem. Juntando a eles o diferenciado Marcelinho, o resultado foi o domínio coxa-branca durante quase todo o tempo.

"O Coritiba fez um jogo coletivamente muito bom. E, quando se joga dessa forma, alguns se destacam", afirmou Ney, aproveitando para contar que o lance do primeiro gol – cruzamento de Pedro Ken para a cabeçada de Marcelinho – foi ensaiado na véspera. "Mesmo no pouco tempo que tivemos, saiu de uma jogadinha treinada. Cobrei o Pedro para ir à linha de fundo."

Um lance capital, conforme observou o próprio camisa 7. "Em oito jogos, pela primeira vez conseguimos sair na frente. Isso dá confiança. No Brasileiro, pelo equilíbrio que existe, é muito difícil correr atrás."

Reparos, apenas à atuação ruim do centroavante Bruno Batata e à lentidão dos zagueiros, explícita no gol do Fluminense, que quase complicou um jogo fácil. Para corrigir, apenas mais um treino, terça-feira, antes de o time voltar a campo para enfrentar o líder Palmeiras.

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Craque: Marcelinho Paraíba

A referência técnica do Coritiba funcionou novamente. Marcou duas vezes, na segunda mais um golaço

Bonde: Augusto

O lateral-esquerdo do Flu ficou perdido no primeiro tempo, envolvido pela parceria entre Pedro Ken e Márcio Gabriel

Guerreiro: Pedro Ken

Se movimentou muito pela direita e deu duas assistências, para o primeiro e o terceiro gols do Alviverde

As chaves do jogo:

PosicionamentoO novo esquema (4–4–2) deu liberdade para Pedro Ken e Carlinhos Paraíba se aproximarem de Marcelinho Paraíba. Os três controlaram a partida e envolveram o Fluminense.

Finalmente

Nas nove últimas partidas do Brasileiro, o Coritiba havia saído atrás em oito – a outra foi um 0 a 0. Quando Marcelinho abriu o placar aos 11 minutos, o time ganhou tranquilidade.

Caixão fechado

Depois de o Fluminense diminuir para 2 a 1, passou a pressionar em busca do empate. O árbitro deu cinco minutos de acréscimo, mas o gol de Marcos Aurélio aos 48 garantiu a vitória.

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