Confuso, Atlético reabilita o Palmeiras

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Mesmo com um jogador a mais praticamente durante todo o segundo tempo, o Atlético perdeu para o Palmeiras por 2 a 0 e viu a situação no Brasileiro complicar ainda mais, tornando-se o time que mais sofreu gols no campeonato, ao lado do xará mineiro. Do lado paulista, o resultado representou a primeira vitória do técnico Luiz Felipe Scolari após sete partidas no comando da equipe.

O terceiro jogo rubro-negro sem vencer começou a tomar forma antes do apito inicial. O Atlético saiu de Curitiba com a escalação indefinida, com o técnico Paulo César Carpegiani afirmando que tinha duas maneiras para montar a equipe. Porém, na hora de escolher os 11 titulares, surgiu uma terceira opção, com uma linha de quatro zagueiros.

Se a intenção era experimentar uma defesa forte, não deu nem tempo de fazer o teste. Aos três minutos, após um lance bizarro, no qual o reestreante Gustavo Lazzaretti colocou a mão na bola, Tinga cruzou e Danilo subiu mais que Paulo Baier para abrir o placar, de cabeça.

Com o resultado negativo, o técnico fez a primeira substituição, já aos 26 minutos do primeiro tempo, com a entrada de Branquinho no lugar de Bruno Costa. E foi justamente do meia a melhor chance atleticana no primeiro tempo, com o goleiro Marcos fazendo boa defesa, e a definição mais correta do desempenho rubro-negro nos primeiros 45 minutos: "estamos marcando demais e esquecendo de jogar".

No final da etapa inicial, Guer­­rón, que não conseguiu ser objetivo quando esteve em campo, sentiu uma pancada e acabou substituído por Maikon Leite. Porém, o que fez o Furacão melhorar em campo foi a expulsão do atacante Tadeu, do Palmeiras, aos dois minutos do segundo tempo.

Mesmo com um jogador a mais, o Palmeiras seguiu melhor, até mesmo quando Scolari foi expulso, por reclamação. Até que, aos 31 minutos, o Alviverde paulista definiu o confronto. Após uma bela assistência do melhor em campo, o jovem Tinga, Ewerthon matou no peito e chutou forte para concretizar a primeira vitória alviverde na "era Felipão".

No final, restaram as lamentações, como do volante Chico. "Faltou decidir as jogadas, arriscar mais", afirmou, complementado pelo zagueiro Rhodolfo. "Até criamos as jogadas com um jogador a mais, mas finalizamos pouco."

Porém novamente quem deu a melhor definição do desempenho atleticano foi o meia Bran­­quinho. "Nosso time jogou muito mal", simplificou. O Fura­­cão agora enfrenta o Flamengo, no próximo domingo, às 16 horas, na Arena.