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O Conselho Antidoping do Comitê Olímpico Italiano (Coni) pediu, nesta quinta-feira, uma suspensão de três meses aos médicos da Juventus, Bartolomeo Goitre e Luca Stefanini, para que eles não possam exercer sua profissão no período, por causa da conduta que tiveram no caso envolvendo o zagueiro Cannavaro.

O jogador da seleção italiana testou positivo para a substância proibida cortisona, em caso revelado no último dia 8 de outubro, mas acabou se livrando de uma punição após convencer os integrantes do Coni de que utilizou a mesma acidentalmente, ao usar um medicamento contra alergia causada por uma picada de abelha, sofrida no dia 28 de agosto.

O Coni, porém, publicou um comunicado nesta quinta-feira avisando que encaminhou o caso ao Tribunal Nacional Antidoping, justificando que os médicos da Juventus violaram o artigo 3.3 das Normas Esportivas Antidoping. O artigo estabelece a violação às normas em caso de "falta de colaboração de qualquer cidadão, incluindo os não federados ou de nacionalidade estrangeira" contra o doping.

Um jogador pode receber aplicação de cortisona se for necessário mas o clube precisa obter uma autorização para isso, fato que não ocorreu, segundo apurou o Coni. Na época da revelação do doping, Cannavaro se mostrou assustado com a repercussão causada pelo fato, pois ele negou ter usado a substância para ter alguma vantagem esportiva dentro de campo.

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