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Brasil e Holanda

No primeiro tempo, havia um buraco entre a defesa e o meio de campo da Holanda. O Brasil não manteve muito a posse de bola na frente, mas quando atacou era objetivo para aproveitar os espaços, com a movimentação de Robinho, Kaká e Daniel Alves. Até o técnico Bert van Marwijk admitiu que seu time poderia ter sofrido mais gols além do marcado por Robinho no início.

Para a segunda etapa, o treinador adiantou a marcação da seleção holandesa. Os zagueiros se aproximaram dos volantes e a brecha pela qual se movimentavam os brasileiros foi fechada. Volantes e meias-atacantes também começaram a jogar mais próximos, facilitando o toque de bola e apertando a saída de bola do time de Dunga.

Desta forma, a equipe laranja passou a rondar a área até conseguir os dois gols de bola parada que viraram a partida. O Brasil se viu então sem criatividade para atacar contra um adversário que administrava o resultado. Não por falta de avisos, Dunga caiu na própria armadilha da convocação: olhava para o banco e não via ne­­nhum jogador capaz de mudar o panorama em campo.

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Uruguai

A Celeste chegou às semifinais sem definir completamente o esquema tático. Estreou com a três zagueiros no empate por 0 a 0 com a França. Depois venceu a África do Sul, o México e a Coreia do Sul com uma linha de quatro na defesa, dois volantes pegadores, um meia aberto pela esquerda e três atacantes. Ontem, contra Gana, o meia Álvaro Pereira, foi trocado por Álvaro Fernández. Ele ficou aberto pela direita, enquanto o atacante Cavani foi recuado para compor o lado esquerdo: um 4-4-2, com dois volantes centralizados e um meia atuando por cada lado.

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