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Eduardo Ribeiro, Henrique Stockler e Guilherme Andrade: de volta ao Brasileirão | Hedeson Alves/Gazeta do Povo
Eduardo Ribeiro, Henrique Stockler e Guilherme Andrade: de volta ao Brasileirão| Foto: Hedeson Alves/Gazeta do Povo

Vários torcedores de Paraná, Co­­ritiba e Atlético estão contando os dias para reverem as suas equipes em campo. Para eles, independentemente do que esteja acontecendo na África do Sul, o que interessa é, a partir de terça-feira, poder torcer pelo ti­­me preferido no Nacional em dis­­puta.

Para os paranistas, que encerraram a sequência de jogos antes do Mundial na liderança da Série B, o interesse é ver se a boa fase continuará e culminará no acesso à Primeira Divisão. Um destes tricolores que não aguenta mais esperar é o estudante Guilherme César Andrade, 22 anos.

"Não vejo a hora de a Copa acabar para ver o Paraná", garantiu o paranista, justificando a ansiedade. "Para mim, é muito mais emocionante torcer pelo Paraná do que pelo Brasil", afirmou, sempre lembrando do atual topo da tabela. "Estou louco para ver se vamos continuar neste ritmo, porque fizemos um belo começo de campeonato", ex­­plicou Andrade.

Para outros tricolores, como o professor José Alberto de Campos, 53 anos, a esperança é que a falta de dinheiro não atrapalhe a caminhada. "Estou ansioso para ver se, mesmo com os problemas de pa­­gamento dos atletas, eles vão corresponder em campo."

Os coxa-brancas, como o promotor de eventos Eduardo Leo­­nardo Ribeiro, de 28 anos, também contam os dias para matar a saudade da equipe que chegou ao terceiro lugar na Segundona antes do Mundial. Nem que, para assistir ao Coritiba ao vivo, ainda seja necessário ir para Join­­vil­­le, como Ribeiro fará, após tro­­car o turno do trabalho.

O torcedor se surpreendeu ao ver o torneio amistoso em Floria­­nópolis. "Se consegui me em­­pol­­gar assistindo um amistoso, imagine quando voltar a valer", indagou, confirmando que sempre es­­teve ligado no Alvirverde. "Acom­­­­­­pa­­nhei para ver o que estava acontecendo. Aquele argentino, por exemplo, que não renovou o contrato", reclamou Ri­­bei­­ro, referindo se a Ariel Nahuel­­pan.

Fã de futebol, a maioria dos co­­­­xa-brancas não reclama da Copa. O problema está na ausência de jo­­gos locais, como revela o engenheiro eletrônico Tiago Back, 26 anos. "Se fosse possível ter os dois, seria melhor. Essa pausa atrapalha."

Se paranistas e alviverdes que­­rem que a boa fase continue, os atle­­ticanos esperam uma virada. Diante do 16.º lugar na Série A, a ex­­pectativa está em ver os re­­forços em campo. É o caso do administrador Henrique Sto­­ck­­ler, de 22 anos. "Estou ansioso para ver se o Guerrón, a maior contratação da história do Atlé­­tico, vai encaixar como na LDU", afirmou.

Atleticano que não perde nem partidas amistosas, Stockler torce sempre para que "voltem as épocas boas do time". Por isso o assunto "reforço" é o que não sai da cabeça enquanto a bola não volta a rolar. "Antes o pessoal estava meio batido. As últimas apostas não têm da­­do certo. A esperança é de que os que vieram sejam bons jogadores", resumiu.

Essa paixão pelo Atlético também move o advogado Eduardo Vieira de Souza Barboza, de 27 anos. "Não é lazer. Para mim é quase obrigação. É como se parte da minha vida estivesse de fé­­ri­­as", revelou. Férias que es­­tão pres­­tes a acabar.

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