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O argentino naturalizado paraguaio Lucas Barríos forma dupla de ataque com Roque Santa Cruz no confronto com a ampla favorita Espanha, pelas quartas de final | Juan Mabromata/ AFP
O argentino naturalizado paraguaio Lucas Barríos forma dupla de ataque com Roque Santa Cruz no confronto com a ampla favorita Espanha, pelas quartas de final| Foto: Juan Mabromata/ AFP

Brasil

Para o zagueiro Piqué, a Espanha não pode se acomodar. "Se tem algo que aprendemos no futebol, é que tudo pode acontecer.

O Brasil está acostumado a vencer e não venceu.’’ O Paraguai, para ele, é um rival complicado.

"É uma equipe muito forte de­­fensivamente.’’ Já para o técnico Vi­­cente del Bosque, a queda do Brasil não deveria servir de alerta. "Não é uma lição. Pela realidade do futebol, sabemos que qualquer partida é complicada.’’

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Paraguai e Espanha protagonizam hoje, às 15h30, o confronto mais desequilibrado destas quartas de final da Copa do Mundo 2010. O time europeu costuma fi­­car mais tempo com a bola, do­­mi­­nar o jogo e pressionar o ad­­ver­­sário. A equipe sul-americana pro­­cura se defender e esperar os contra-ataques. É o único confronto das quar­­tas em que esta diferença es­­tá tão marcada.

Nas outras partidas das quartas, o cenário foi diferente. Brasil x Ho­­landa, com ambos procurando to­­car a bola, e Gana x Uruguai, focados em defesas mais bem postadas, confirmaram o equilíbrio nos jo­­gos de ontem. Já Alemanha x Ar­­gentina, que jogam horas antes, prometem disputa parelha entre os dois ataques mais positivos do Mundial.

Não deve ser, porém, este o ce­­nário no jogo no Ellis Park. O técnico do Paraguai, Gerardo Martino, já admitiu se sentir confortável co­­mo coadjuvante. E ainda reconheceu que seu time não tem jogado bem na competição, apesar de fazer campanha inédita ao atingir às quartas. "Futebolisticamente, não fizemos uma boa partida. Ti­­ve­­mos um [bom] jogo contra a Eslo­­váquia e parte contra a Itália", afirmou Martino. "Nem fomos tão de­­fensivos, tivemos posse de bola, mas foram criadas poucas chances de gol", completou, ciente de que seu time é inferior tecnicamente.

Ele disse que seu principal desafio é conter o bom toque de bola dos espanhóis. Por isso, os europeus já sabem o que os espera diante do Paraguai: a forte defesa. "Esta­­mos acostumados. Há times assim na Europa. E os jogadores deles não são desconhecidos", lembrou o meia Cesc Fábregas.

Mas os europeus tentam minimizar a falta de eficiência dos atacantes paraguaios – não marcaram nenhum gol na Copa. "Não foram felizes até agora, mas po­­dem dar sorte", explicou o zagueiro Gerard Piqué.

Do lado da defesa paraguaia, a preocupação não é com a sorte do adversário, mas com a sua qualidade. "Se formos falar de todos os jo­­gadores que preocupam na Es­­pa­­nha, ficamos a noite inteira. Tor­­res, Xavi, Iniesta...", justificou-se Martino.

O discurso do treinador deixou claro que os sul-americanos consideram a Espanha favorita. Mas ele fez questão de ressaltar que nem sempre quem joga melhor sai com a vitória no fim da partida. "Em 90 minutos tudo pode acontecer. Não ga­­nha apenas quem joga melhor, mas também quem mantém a postura, quem sabe que tem uma opor­­tunidade única, que tem coração", declarou.

Ao vivo

Espanha x Paraguai, às 15h30, na RPC TV, Band, BandSports, ESPN Brasil e SporTV.

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