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Laranjada

Desta vez não vai ser por problemas de relacionamento que a seleção da Holanda não vai chegar às finais de uma Copa do Mundo. Ao contrário de outras edições, quando até casos de racismo foram especulados no elenco da "Laranja Mecânica", o time do técnico Bert Van Mar­wijk, classificado em primeiro lugar no Grupo E, com nove pontos, esbanja amizade e o bom humor é visível em todos os treinamentos em Johannesburgo. "Estamos juntos há dois anos. Nossas famílias se conhecem. Tratamos de problemas particulares em nossas concentrações", disse Van Bronckhorst, lateral-esquerdo e capitão da equipe.

Escaldados

Numa demonstração de união, há duas semanas, um episódio demonstrou toda a preocupação da delegação em mostrar que todos se dão bem no grupo. O técnico Marwijk proibiu os jogadores de utilizarem o Twitter na concentração, após um vídeo ser colocado no YouTube, no qual o atacante Elia xinga o zagueiro Khalid Boulahrouz, de origem marroquina. Em comunicado divulgado no site oficial da seleção, Elia e Boulahrouz afirmaram ter se tratado apenas de uma brincadeira.

Esquema

A Eslováquia aposta no talento de Marek Hamsik para voltar a surpreender na Copa do Mundo. Para o jogo de amanhã com a Holanda, em Durban, pelas oitavas de final, o técnico Vladimir Weiss prepara um esquema que vai deixar o meia, que atua no Napoli desde 2007, com mais liberdade para criar jogadas de ataque para a dupla Vittek e Sestak. A ideia do treinador é esperar a Holanda em seu campo, brigar pela posse de bola e aproveitar a criatividade de Hamsik, um dos destaques na histórica vitória sobre a Itália por 3 a 2.

Reticente

Weiss não é muito de falar, ainda mais por estar brigado com a imprensa eslovaca, mas deixou transparecer em entrevista concedida a jornalistas ingleses, que o contra-ataque será sua arma principal para passar de fase no Mundial. "Somos um time alto, mas que tem velocidade. A Holanda toca muito bem a bola e vai tentar explorar isso ao máximo. Quando tivermos a posse da bola, precisaremos ser muito rápidos para surpreendê-los".

Desunidos

O capitão da seleção francesa na desastrosa campanha na África do Sul, Patrice Evra, admitiu que a atitude de não aceitar treinar antes do último jogo da primeira fase por represália ao corte de Nicolas Anelka foi errada. "Foi um gesto torpe, temos que pedir perdão por isso’’, declarou em entrevista ao canal de tevê francês TF1. Evra havia prometido revelar detalhes do conflito na seleção, mas ainda não o fez. Já o atacante Thierry Henry afirmou em entrevista ao Canal+ que se sentiu marginalizado pelos demais companheiros de equipe durante a Copa. "Não interessa por quem’’, desconversou.

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