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O último treino antes do amistoso contra Cabo Verde era para ser de festa. Mas foi debaixo de vaias que a seleção de Portugal deixou o Complexo Desportivo de Covilhã, na tarde deste domingo. Foi uma forma de protesto dos cerca de dois mil torcedores que compareceram ao local de mais uma atividade preparatória para a Copa do Mundo, mas se decepcionaram com o pouco contato que tiveram com os jogadores.

A atividade programada pelo técnico Carlos Queiroz teve apenas cerca de 40 minutos de duração, o que por si só havia deixado os torcedores frustrados. Mas a saída de campo de forma distante e sem chance para autógrafos criou a insatisfação manifestada na forma de vaias. Apenas algumas crianças previamente selecionadas tiveram a chance de entrar em campo e ficar mais perto dos atletas.

Além disso, muitos torcedores reclamavam do fato de terem chegado às 9h na sede do governo da cidade para buscar seus ingressos, que entretanto foram disponibilizados por volta das 14h. Por isso, a irritação começou cedo.

Os integrantes da seleção portuguesa minimizaram o assunto. O atacante Hugo Almeida disse que sequer ouviu vaias, mas lembrou a importância do apoio aos jogadores na preparação para a Copa do Mundo. O técnico Carlos Queiroz também afirmou não ter percebido insatisfação vinda da arquibancada.

"Pelo que senti do público, não foi isso. A boa receptividade tem sido evidente, e o entusiasmo, crescente. Em geral, todos estão satisfeitos, mas é difícil contentar toda a freguesia, e não somente aqui em Covilhã", afirmou o treinador.

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