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Festa coloriu as ruas de Johannesburgo | Valterci Santos / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Festa coloriu as ruas de Johannesburgo| Foto: Valterci Santos / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Com a proximidade do pontapé inicial da Copa do Mundo, Johannesburgo, cidade que abriga a maioria das seleções, tem suas ruas cada vez mais coloridas pelos torcedores. Mas além dos sul-africanos, que abraçaram a causa e exibem, orgulhosos, camisas dos Bafana Bafana, quem mais contribui para acalorar o país da Copa são os sul-americanos.

A festa latina foi vista nesta quarta-feira, dia em que a população local foi incentivada a tocar suas vuvuzelas ao meio-dia. Na Nelson Madela Square, em Sandton, poucos europeus foram vistos no dia em que a população local foi incentivada a tocar suas vuvuzelas. Quem roubou a cena foram os visitantes das Américas.

Mexicanos, argentinos, brasileiros e, por incrível que pareça, torcedores da Venezuela, país que sequer vai disputar a Copa, cantaram músicas de incentivo às suas seleções.

"Faltam apenas quatro anos para estarmos na Copa do Mundo, mas nada. Time nós já temos. Podem apostar que em 2014 vamos estar lá", disse um dos empolgados venezuelanos, que coloriram a Nelson Mandela Square com suas camisas Vinho Tinto.

Entre a família de chilenos, muita animação por atravessar um oceano para ver a Copa in loco. Por outro lado, a realidade não deixa a empolgação se sobrepor às expectativas.

"Se nos classificarmos já será fabuloso. O problema é que se passarmos em segundo lugar enfrentaremos o primeiro do grupo do Brasil. Chances de avançar? Só se o Brasil também ficar em segundo", avaliou Cristian Moreno.

Postura totalmente diferente tinham os argentinos, que, apesar de não garantirem o título, já se veem na final do Mundial. "Vamos fazer um bom papel. Uma final contra o Brasil? Seria sensacional. É o que todos querem ver", disse um dos hermanos.

Mas no que depender da torcida sul-americana, um possível encontro entre as seleções de Messi e Kaká terminará com vitória verde e amarela. "Viemos torcer pelo Brasil!", festejaram os venezuelanos sem-time.

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